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POR TERRAS DO TÂMEGA E DO BARROSO NUM PASSEIO EM QUE A GASTRONOMIA DE VILA POUCA DE AGUIAR ESTEVE EM DESTAQUE…

Quatro dezenas de pessoas participaram, no passado dia 16 de setembro, na 28.ª excursão organizada pelo “Etc e Tal jornal”, tendo como ponto central da viagem a vila termal de Vidago, com paragens em Amarante, Vila Pouca de Aguiar, Boticas e Braga.

O estado do tempo – como habitualmente acontece nos nossos passeios – garantia todas as condições para uma excelente jornada, com muito sol e bastante calor à mistura, digamos mesmo com temperaturas elevadas para a época.

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José Gonçalves      Fernando Neto

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A partida foi dada às oito horas da manhã, como sempre, junto à Estação de Metro do Heroísmo (Porto) e paragem intermédia na Avenida de Fernão de Magalhães, ponto de encontro que terá, brevemente, de ser alterado, uma vez que aquela artéria vai para obras, e, precisamente na faixa por nós utilizada (a ascendente: Campo 24 de Agosto – Praça Francisco Sá Carneiro).

Cedinho, ou seja, três quartos de gora depois de dada a partida, chegámos, então, à sempre linda e convidativa Amarante, com o seu espelho de água fascinante, coisas que o rio Tâmega oferece por onde passa. A temperatura já era quente (25º), mas, com mais tempo de paragem que o habitual (uma hora), ainda tivemos tempo de nos deslocar à Igreja de S. Gonçalo e percorrer o casco histórico desta cidade que limita o distrito do Porto com o de Vila Real.

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A nossa equipa de reportagem teve a particular visita da nossa colaboradora Fernanda Ferreira que reside por estas paradisíacas paragens, enquanto, os excursionistas percorriam as estreitas e bonitas ruas que dão acesso à ponte romana, dela regressando com alguma doçaria conventual (Papos de Anjo, Lèrias, Bolos de S. Gonçalo, etc) bem típica da região.

Diga-se que a cidade da escritora Agustina Bessa-Luís, de António Carneiro ou de Amadeu de Souza-Cardoso, merece, sem dúvida, a sua visita, mais demorada que a nossa. Brevemente, prometemos paragem mais longa, para saborearmos as iguarias locais durante um almoço que nos dizem, por lá, ser sempre – e em qualquer lado – divinal.

Quem vos escreve sabe que  se come bem, e um dia haveremos de o experimentar em excursão. Fica a promessa!

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Excursionistas.. ao pequeno almoço (Amarante)
Excursionistas.. ao pequeno almoço (Amarante)

Uma região economicamente próspera

Bem-dispostos partimos rumo à transmontana Vila Pouca de Aguiar, que nos esperava não só para ser visitada, mas também para nos servir o (já!) apetecível almoço. Ultrapassado o túnel do Marão, e de, observarmos, ao longe, a cidade de Vila Real, entre imponentes montanhas, seguimos para lá sem grandes pressas, e uma vez mais numa viatura da Avintestour, desta vez conduzida por Joaquim Brito, que se estreou nas nossas andanças.

E fomos rumo a uma região que movimenta milhões de euros em produtos autóctones, como a castanha, o cogumelo e o… cabrito, sobre o qual falaremos mais adiante.

A vila é pequena, asseada e bem tratada pela população, como, felizmente, constatamos em muitas terras que visitamos.

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Mas, a grande atração em Vila Pouca de Aguiar era, desde logo, o almoço. Os nossos excursionistas são exigentes comensais e, como tal, reservam para o almoço parte da curiosidade que os move nestes passeios.

“Nascente do Corgo” um restaurante de eleição

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Sugestão: Restaurante “Nascente do Corgo”.

Semanas antes  recolhemos a informação necessária sobre a restauração da vila, e foi sugerido o “Nascente do Corgo”. Depois de contacto com um dos responsáveis do restaurante, o simpático Jorge. ficou decido ser este o restaurante a sugerir aos excursionistas. E, a verdade, é que a maior parte deles aceitou a nossa sugestão. Da ementa constava (a preços muito acessíveis, e logo para um domingo) cabrito ou vitela, ambos assados no forno, bacalhau à Zé do Pipo e leitão. Para sobremesa o famoso Bolo de Bolacha ou o leite-creme caseiro. Veja dois dos ”pratos”( o primeiro é cabrito, e o segundo, bacalhau)… depois, é só ir lá para prova-los…

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…como nós o fizemos.

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E foi esta a equipa autora das maravilhas colocadas sobre as nossas mesas, e que deixaram – como não podia deixar de ser – mais que satisfeitos todos os viajantes.

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Burocracias da “desilusão”

Barriguinha cheia, rumámos, então para aquele que estava programado ser o ponto central deste passeio: Vidago, e o seu parque florestal, com as suas termas e os seus lagos.

À porta do referido parque, esbarramos com uma informação, em nada idêntica há que nos foi dada semana antes. A entrada de visitantes carecia de marcação prévia, se o seu número ultrapassasse “o de um família normal” (?) – vamos lá entender o que é isso de uma “família normal”.

Antes, tinham-nos informado que inscrição prévia era obrigatória para um coletivo superior a vinte pessoas, sendo que sempre guiados por alguém responsável.

Nós levávamos 40, mas estávamos prontos a criar dois grupos de vinte excursionistas, cada um deles, com um responsável à cabeça.

Nada. Não nos foi permitido, e a única solução, para não perdermos mais tempo com burocracias, foi mesmo abalar rumo a Boticas.

É claro que nem todos – uma minoria – gostaram da decisão, mas mais tarde compreenderam – ainda que a custo – a situação; situação essa que condicionou, de que maneira, o desenrolar da viagem até Braga, por parte da organização. Organização que uma vez mais, e aqui publicamente, pede as suas desculpas pelo incómodo causado, mesmo depois de ter tratado de tudo de acordo com as informações que nos foram disponibilizadas.

Compreendemos, contudo, as regras do parque, uma vez que há tempos foi vandalizado, e havia que resolver a situação. O problema aqui, foi a errada informação que nos deram.

Por Terras do Barroso

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Um hora e pouco depois estávamos já em Boticas, nas famosas Terras do Barroso, paredes meias com Montalegre. Durante a viagem, parte dela pela região do Alto Tâmega, todos nós reparamos num interessante e importante facto: percorridas duas boas dezenas de quilómetros pela Serra do Barroso, não vimos plantado um só eucalipto: pinheiros, muitos, e novinhos. Muito bem!

Chegados a Boticas, terra de boa truta (há por lá muitos viveiros) e com o calor a continuar a fazer das suas, a simpática vila rural recebeu-nos com a calma que caracteriza as suas gentes. Ao domingo, à exceção de alguns cafés, de um supermercado e de uma loja de (adivinhem?!) artigos chineses, estava tudo encerrado para descanso, até a igreja.

É muito bonita a vila de Boticas, a qual deve, sem sombra para dúvidas (e caso não a conheça) fazer parte do seu roteiro para as próximas férias.

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De Venda Nova a Braga

De despedida a Boticas partimos para Venda Nova onde visitamos a albufeira e barragem do Rabagão

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… para depois, chegarmos à capital do Minho, a linda Braga – que por acaso nesta edição (128-Outubro) do nosso jornal é bastantes vezes relevada, pelo melhores dos motivos -, onde parte dos excursionista jantou ou fez um lanche reforçado antes de chegarem à sempre Nobre, Leal e Invicta Cidade.

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E pronto. Venha daí a 29.ª excursão “Etc e Tal”, a realizar dia 14 de outubro, tendo como destino principal a Torre, na Serra da Estrela.

Desde já… Boa viagem!

Apoio técnico: Mariana Malheiro

Foto em destaque, Boticas

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