O Jardim do Carregal, no Porto, voltou a ter uma sequóia. O novo exemplar, com cerca de três metros de altura, foi plantado no passado dia 19 de março, exatamente no mesmo local de onde foi retirada, em julho do ano passado, uma sequóia gigante e centenária que tinha morrido há vários anos.
Consciente desta perda significativa para o património arbóreo da cidade – existem apenas mais dois exemplares desta espécie no Porto – nos Jardins de Serralves e no Jardim da Cordoaria –, a Câmara Municipal do Porto, através do seu Pelouro da Inovação e Ambiente, entendeu dar um destaque simbólico a este abate, convidando a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) a desenvolver no local um conjunto de intervenções de caráter performativo e temporário, intituladas “Soft Monuments”.
Para assinalar a replantação da nova sequóia gigante no Jardim do Carregal, os alunos do Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público repuseram a performance “Walking Trees”, criada em parceria com Flávio Rodrigues e o Balleteatro para o Festival Corpo+Cidade. A fase de intervenções temporárias terminou com a retirada do painel fotográfico, da autoria da aluna Cristiana de Sousa, que simbolicamente representava no local a memória da árvore abatida.
Texto: EeT com CMP (Comunicação)
Fotos: Jornal “Público”
01abr15