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Matosinhos: “TUK BOLEIAS” facilita acesso ao Hospital de Pedro Hispano

Foi apresentado, no passado dia 23 de novembro, o veículo elétrico gratuito que vai procurar dar resposta ao problema do difícil acesso pedonal ao Hospital de Pedro Hispano, em Matosinhos. A entrada em funcionamento do Tuk Boleias será objeto de um protocolo entre a Câmara Municipal de Matosinhos e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, instituições que repartirão os custos do projeto.

A entrada para o Hospital Pedro Hispano é, recorde-se, efetuada por um acesso em rampa, desde a Rua Eduardo Torres até à fachada do edifício, com cerca de dez por cento de inclinação e que dificulta bastante a acessibilidade ao hospital por parte dos utentes com problemas de mobilidade.

A fim de minorar este problema, a Câmara Municipal de Matosinhos e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos juntaram esforços para colocar em funcionamento o projeto-piloto Tuk Boleias. Servido por um veículo elétrico com capacidade máxima para 6 pessoas, o Tuk Boleias transportará os utentes gratuitamente entre a Rua Eduardo Torres e a fachada do edifício do hospital, e vice-versa, das 8h30 às 18h30.

Este serviço funcionará experimentalmente durante um período aproximado de 30 dias úteis, durante o qual irá ser avaliada a satisfação dos utentes quanto à sua utilidade, comodidade e frequência. Em caso de sucesso, o projeto Tuk Boleias poderá ser prolongado durante todo o ano de 2016.

O Tuk Boleias constitui, sublinhe-se, uma solução provisória para um problema antigo e que estava há demasiado tempo sem resposta. A Câmara Municipal de Matosinhos e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos estão, por isso, a trabalhar numa solução definitiva para o desnível existente no acesso ao hospital.

INSTITUIÇÃO DE AOPIO A DEFICIENTES INAUGURA NOVO ESPAÇO

associacao rumo a vida

O presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, inaugurou, recentemente, as novas instalações da Associação Rumo à Vida, uma instituição de solidariedade social vocacionada para o apoio a jovens e adultos com deficiência ou em situação de risco. Precariamente sediada, até agora, numa habitação unifamiliar, a associação passa a dispor do edifício da antiga Escola do Seixo (Rua Central do Seixo, ao Padrão da Légua), cedido pela autarquia.

O investimento total na adaptação e reabilitação da escola para as novas instalações da “Rumo à Vida” ronda os 220 mil euros, dos quais cerca de 180 mil euros correspondem a apoio da autarquia. O projeto contou ainda com o suporte da Fundação EDP, tendo sido criadas várias salas para a realização de atividades e de terapias, um refeitório, uma lavandaria, uma biblioteca e uma horta pedagógica, bem como outros espaços de apoio.

As novas instalações permitirão incrementar e melhorar a atividade da Associação “Rumo à Vida”, que conta atualmente com 28 utentes (15 alunos de educação especial encaminhados pela DGEstE e 13 alunos em regime de complemento de educação especial, comparticipados Segurança Social), mas que passará a ter capacidade para acolher e apoiar 60 jovens e adultos.

Fundada em 2007, a “Rumo à Vida” tem como missão criar respostas para cidadãos com deficiência severa, proporcionando um centro de atividades onde é promovida a sua integração social, seja desenvolvendo aptidões e competências laborais com vista à adaptação à vida ativa, seja promovendo o equilíbrio das famílias dos utentes, sensibilizando-as para a defesa dos seus direitos e preparando-as para a assunção das responsabilidades que lhes cabem.

A instituição presta, assim, serviços de intervenção precoce, reeducação pedagógica, ensino, orientação vocacional, atendimento em tempos livres, terapias individual e de grupo, e terapia e apoio familiar. As atividades de educação especial, centrada numa aprendizagem funcional e de desenvolvimento de competências, incluem ateliês de tecelagem, artes manuais e pinturas, culinária, lavandaria, jardinagem e agricultura.

Paralelamente, e de acordo com o plano de desenvolvimento individual de cada um, o centro oferece ainda diversas terapias, designadamente a ocupacional, da fala e psicológica, bem como atividades físicas e desportivas (natação/hidroginástica, dança e terapia com animais), sendo ainda promovidas as saídas de autonomização e de participação de atividades desenvolvidas na comunidade.

CAPELA DO SÉCULO XVI DEVOLVIDA À TRAÇA ORIGINAL

capela do corpo santo

A Câmara Municipal de Matosinhos promoveu, no pretérito dia 24, uma visita ao património religioso do concelho, a qual culminou com a cerimónia de bênção da Capela do Corpo Santo, em Leça da Palmeira, que foi objeto de uma obra de requalificação levada a cabo pela autarquia e orçada em 130 mil euros.A visita contou com a presença do bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos

A capela do Corpo Santo foi mandada construir em 1557, em honra do mártir São Pedro Gonçalves (Telmo), pelos tripulantes da nau Nossa Sra da Conceição, sobreviventes de um naufrágio nos penedos de Leixões. Intervenções posteriores, no início do século XX e em 1967, impuseram algumas mudanças no templo, nomeadamente a remoção do reboco exterior, tendo a intervenção agora realizada, que contou com o apoio técnico da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, devolvido a capela à sua traça original.

No interior, a capela conta com diversas esculturas dos séculos XVI a XVIII, as quais foram tratadas por uma equipa especializada, tal como sucedeu com o retábulo, o púlpito, a grade, o coro-alto e a sanca, e com os granitos interiores e exteriores. A empreitada implicou ainda a criação de uma nova sala de velórios no espaço da antiga sacristia, a instalação de um novo soalho de madeira, semelhante ao original, o aprumo e reforço das paredes, a eliminação de humidades e a construção de um novo telhado (similar ao original, mas prevendo placas de poliuretano e subtelha).

CURSO DE ARTES DECORATIVAS NO MUSEU DA QUINTA DE SANTIAGO

museu da quinta de santiago

O Museu da Quinta de Santiago promove até 17 de Dezembro, o curso “Ambientes Decorativos em Portugal: Entre a Dimensão Pública e a Privada (Séculos XVIII a XX), lecionado por Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, professor catedrático da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e diretor do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes daquela universidade. O curso destina-se a todos aqueles que desejam aprofundar o seu conhecimento acerca das artes decorativas.

Instalado num edifício de habitação de finais do século XIX, concebido pelo arquiteto italiano Nicola Bigaglia, o Museu da Quinta de Santiago é o cenário ideal para a realização deste curso. Grande conhecedor dos estilos clássicos e dos processos ornamentais, Nicola Bigaglia criou para o palacete de Leça da Palmeira um conjunto de ambientes de tom muito diverso, nos quais os elementos neomedievais se integram para dar corpo a um conjunto de ambiência renascentista.

Texto: Jorge Marmelo (CM Matosinhos) / EeT

Fotos: Pesquisa Google / Arquivo

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