Tarde de 13 de novembro de 2017. Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, aos jardins do Palácio de Cristal, Porto. Sala composta. No palco uma mesa, três presenças. Uma, a principal: Carla Ribeiro, poetisa, subdiretora e colunista do “Etc e tal Jornal”, radialista… mulher solidária, lança o seu primeiro livro, ou, segundo filho, se assim preferirem. “Desnudo-me em Palavras”.
Antevêem-se momentos de fortes e transparentes emoções. Certinho. Não houve disfarces. Ficou tudo ao léu. “Desnudado”.
À capela, canta Clara Peres. “Mãe Preta”.
Vítor da Rocha, representante da portuense “Mosaico das Palavras”, que chancela o livro, abre o encontro, dando a conhecer a mulher natural da tripeira freguesia de Paranhos; do “Corações Amigos” – movimento de apoio a sem-abrigo -, a colunista de “Relatos”, neste jornal (onde também exerce o cargo de subdiretora) e a radialista e funcionária da PT: Carla Ribeiro.
Estava apresentada a autora do “Desnudo-me em Palavras”, se bem que, o livro em si, fosse “desmanchado”, da última folha à raiz de árvore de seiva quente, por Ivo Ribeiro, o filho (biológico e irmão do literário) de Carla (também ele colaborador do nosso jornal). Tudo em família. “Este é um livro sem palavras vigárias e hipocrisias”, disse.
E ao palco subiram para ler alguns dos poemas que, quem, agora, nos lê, vai ter o prazer de os ler, ou reler: António Luiz, Dionísio Dinis, José Sepulveda, Carlos Lacerda e José Sá.
José Alberto Sá, apresenta a obra. Antes porém, os primeiros acordes da tarde, através da viola e da voz de Paulo Resende, que começa com “Porto Sentido”, de Carlos Tê.
“A Carla merece esta luz”. A Carla “lutadora que produz poesia; que mexe corações”. A Carla que, ainda segundo José Alberto Sá, “não vê o mundo como a maioria das pessoas”.
“Ela”, a poetisa, “capta o erotismo”, que transmite “uma poesia viva com o abraço de todos os que ama”.
E Carla Ribeiro encerrou a cerimónia de apresentação do “Desnudo-me em Palavras”, com poucas palavras. Agradeceu, aos seus pais e ao filho o estarem sempre presentes “neste caminhar”, assim como aos amigos que, com ela, partilham o seu dia-a-dia. Palmas (muitas palmas) que deixou a autora… emocionada.
Texto: José Gonçalves
Fotos: Pedro N. Silva
01dez16
Grata ao Jornal, por esta excelente reportagem, que ficará intemporal, como um legado que fica desde dia que para mim será inesquecível.
Obrigada
Beijinhos
Carla Ribeiro