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10 DE JUNHO: O DIA DA “PÁTRIA QUE NÃO TEM FRONTEIRAS ESPIRITUAIS” COMEMORADO NA CIDADE QUE “NUNCA TRAIU, NUNCA TEMEU… NUNCA VACILOU!”

Onze anos depois a cidade do Porto voltou, por um dia, a ser a capital do País, ao celebrar, a 10 de junho, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas…

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Com a presença obrigatória do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e dos mais altos responsáveis pelos destinos da nação (civis e militares), o Porto recebeu à sua (boa) maneira, e com estado do tempo a condizer, milhares de pessoas para festejarem o dia da Pátria.

Opini - José + Pedro

José Gonçalves e Pedro N. Silva

(Texto)                       (fotos)

Vinte quatro horas antes (a 09 de junho) já Marcelo distribuía sorrisos, beijinhos, afetos e selfies pelo “coração” da cidade Invicta, visitando ao final da manhã as Atividades Militares Complementares, na Praça da Liberdade e Avenida dos Aliados (as fotos que se seguem reportam-se à “exposição” de materiais e não à visita, propriamente dita, do PR).

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O “Presidente dos Afetos” ainda teve tempo de escolher, da autoria do artista portuense, António Bessa, uma pintura onde está retratado, obra essa que viajará para Lisboa, mais concretamente, para a Galeria dos Presidentes. “O milagre aconteceu”, disse o mestre pintor ao “Expresso”, semanário esse que publicou a foto que acabou por inspirá-lo a fazer o curioso retrato.

Foto: "Expresso"
Foto: “Expresso”
António Bessa, pintor (foto: Jornal de Notícias)
António Bessa, pintor (foto: Jornal de Notícias)

O Presidente da República, depois de almoço comemorativo da data, no Palácio da Bolsa, inaugurou a exposição intitulada “O Foral do Porto 1517-2017 – Marca de Um Rei, Imagem de Uma Cidade”, que se encontra patente no Arquivo Histórico Municipal à na Casa do Infante, voltando ao contacto-direto com o povo (que é disso que ele gosta), e no meio dele, não se esquecendo de cuidar dos sapatos num tradicional (mas em vias de extinção) engraxador de rua. Fait-divers que são “marca registada” deste “nosso Presidente”, como os tripeiros carinhosamente o trataram.

Marcelo teve tempo ainda para visitar, juntamente com o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, a sede social da associação “Somos Nós”, à Rua da Gazeta Literária, para, de seguida, assistir a um concerto de órgão na Sé Catedral do Porto, e mais tarde assistir, no Terreiro… da Sé, a um espetáculo de fogo-de-artificio comemorativo da data.

O dia do Dia

Mas, foi a 10 de junho que decorreram as cerimónias oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na zona da Foz (avenidas de Montevideo e do Brasil). À data já tudo se disse e das cerimónias se falou, mas para a posteridade, fica a obrigação de registarmos momentos e afirmações que valorizarão, com certeza, o nosso arquivo histórico, porque não é todos os dias que um Dia carregado de tão forte simbolismo se comemora na Invicta.

Marcelo Rebelo de Sousa: “É a nossa missão todos os dias: respeitar quem nos deu e nos dá a independência e a liberdade de sermos como somos

marcelo discurso

O Presidente da República e o seu discurso ipsis verbis:

“Portugueses. Militares de Portugal. Antigos Combatentes. 10 de junho, Dia de Portugal, de um Portugal que sabemos ser passado, mas que queremos ser futuro independente e livre. Independente do atraso, da ignorância, da pobreza, da injustiça, da dívida, da sujeição. Livre da prepotência, da demagogia, do pensamento único, da xenofobia e do racismo.

Dia de Camões e, portanto, da nossa Língua, da nossa Educação, da nossa Ciência, da nossa Inovação, do nosso Conhecimento, como que a dizer-nos que só seremos portadores de independência, de liberdade e de universalismo se juntarmos à cultura ancestral a antecipação do futuro.

Dia das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, desse outro Portugal que nos faz universais andarilhos, que somos por vocação e desígnio. Comunidades que queremos mais presentes nas nossas leis; nas nossas decisões coletivas; na nossa economia, mas, sobretudo, na nossa alma, e que acompanhamos muito de perto com uma palavra de incondicional solidariedade em especial para as que mais sofrem e desesperam. Tal como nos abrimos àquelas e àqueles que nos chegam de tantas paragens sonhando ficar e viver connosco a vida que lhes é negada nas suas terras natais.

Dia das Forças Armadas, dos portugueses em armas que nos deram, vezes sem conta, a independência e liberdade e as constroem com determinação cá dentro e lá fora com serena consciência do dever cumprido.

Dia de Portugal. Dia de Camões. Dia das Comunidades Portuguesas. Dia das Forças Armadas. Dia simbólico do que é a nossa missão todos os dias: respeitar quem nos deu e nos dá a independência e a liberdade de sermos como somos; criar riqueza; combater a pobreza; superar injustiças; promover conhecimentos; abraçar uma Pátria que não tem fronteiras espirituais e nasceu para ser ecuménica e fraternal. São muitos os caminhos que confluem nesse desígnio mas é bem mais o que nos aproxima do que aquilo que nos afasta.

Nesta manhã gloriosa no Porto. Nesta leal, nobre, livre e independente cidade que nunca traiu, nunca temeu, nunca vacilou. Tal como dentro de horas em terras de Vera Cruz, unidos nos encontramos todos para além do que nos possa apertar reafirmando que acreditamos em Portugal; acreditamos nos portugueses; o passado, mesmo quando menos feliz, foi a nossa garantia; o presente é a nossa exigência; o futuro é o nosso destino”.

Um discurso muito aplaudido, entre outros, por todas as forças partidárias com assento na Assembleia da República, isto depois de o Presidente ter feito a Revista das Forças em Parada, num tão curioso como criticável (nas redes sociais) “Marcelomóvel” (por ser idêntico ao veículo utilizado pelo Papa) e, antes, de ter condecorado com a Medalha de Serviços Distintos grau prata, o sargento-chefe da Polícia Aérea, António Ribeiro Barreiros; com a Medalha de Mérito Militar 2.ª classe, o capitão-tenente, Mário Cortes Sanches e com a Medalha de Mérito Militar 4.ª classe, o primeiro-cabo Tiago Silva Portela, condutor de viatura blindada de rodas PANDUR.

Finda a cerimónia, e depois do desfile das forças em parada e dos antigos combatentes, que mereceram especial atenção por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, este rumou ao Brasil, onde – sem qualquer encontro com o homólogo Temer – comemorou o Dia de Portugal junto da comunidade portuguesa radicada naquele país.

Do 10 de junho, no Porto, eis os “retratos” de um Dia “memorável”, com assinatura de Pedro N. Silva.

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Sobrinho Simões, organizador das comemorações
Sobrinho Simões, organizador das comemorações

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