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IPO-PORTO APELA À DÁDIVA DE SANGUE RARO E DE PLAQUETAS

No âmbito do Dia Nacional do Dador, assinalado no passado dia 27 de março, o Serviço de Imunohemoterapia do Instituto de Oncologia do Porto (IPO-Porto) apela à dádiva de sangue, nomeadamente dos tipos mais raros (O e A negativos) e à dádiva de multicompetentes.

Contrariando os últimos registos de quebra nas doações a nível nacional, “neste primeiro trimestre no IPO-Porto, o número de dadores que deram pela primeira vez na vida duplicou, em relação ao mesmo período do ano passado, e o número de dadores das faixas etárias mais jovens aumentou,” garante Luísa Lopes dos Santos, diretora do Serviço, em comunicado.

Apesar de satisfeita com estes números, Luísa Lopes dos Santos relembra que “em 2017, o consumo de componentes plaquetários no doente oncológico aumentou 13,3 % o que obriga a um apelo constante à dádiva de sangue, em especial, no que concerne à dádiva de plaquetas e tipos de sangue mais raros.”

São muitos os doentes do IPO-Porto que necessitam de transfusão de componentes sanguíneos para serem sujeitos a tratamentos de quimioterapia, radioterapia, a transplante de medula óssea e cirurgias. Por isso, ao longo do ano, o Instituto desenvolve um conjunto de ações de sensibilização junto de dadores e potenciais dadores com o objetivo de manter um volume de dádivas que lhe permita responder as necessidades crescentes dos doentes que trata.

Em 2017, o IPO-Porto registou 9381 dádivas, das quais 1243 foram de componentes plaquetários por aférese. De referir 1497 novos dadores e ainda a manutenção da dádiva regular com 2310 dadores a realizar dádiva duas ou mais vezes por ano.

No IPO-Porto, a recolha decorre de segunda a sexta, entre as 8,30 e as 19 horas, e ao sábado, das 8,30 às 12,30 horas.

Texto: Porto. / EeTj

Foto: Miguel Nogueira (Porto.)

01abr18

 

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