Carla Ribeiro
Carros não valem mais do que Pessoas, pois no caso da AutoEuropa, estava em risco irem para o desemprego centenas de pessoas, pois a produção iria para outro país ficando os Portugueses sem Ordenado, e neste caso em especifico famílias completas que lá trabalham deixariam de auferir qualquer rendimento para fazer face às suas vidas e alimentar as suas famílias.
Aí, o nosso Governo atuou, prontamente, os media deram a cobertura necessária.
Também a greve destas pessoas, não coloca em risco a vida de pessoas, como é o caso da Greve Cirúrgica dos enfermeiros.
Ora porque será, que até à presente, data ninguém contabilizou, o número de adultos e crianças que morreram devido à Greve Cirúrgica dos Enfermeiros?
Qual o número de doentes, que estão a ver as suas patologias agravarem-se, devido a esta greve?
Será, que podemos dizer, que felizmente nenhum destes doentes, a quem a sua cirurgia não se realizou, devido a esta Greve Cirúrgica, não afetou de certeza, um parente próximo de algum enfermeiro… Pois se assim fosse essa cirurgia ter-se-ia feito de alguma forma.
Podemos ir ainda mais longe, se pensarmos que de fato, está legislado o direito à greve desde 1910.
A greve é um direito dos trabalhadores, e devemos aos nossos antepassados esta conquista, pois muito lutaram para que a Primeira lei da greve em Portugal fosse promulgada e 1910.
Claro que os termos da mesma são muito diferentes dos actualmente legislados, apesar de a greve ao trabalho, já ser usada pelos trabalhadores como forma de luta contra as péssimas condições de trabalho que se viviam nos tempo de então. Um direito conquistado quase seis décadas antes.
Importa aqui voltar agora ao tema principal a Greve Cirúrgica dos Enfermeiros.
Importa ainda mais, falarmos de algo importante, pois qualquer Pessoa, que adere a uma greve, não aufere o rendimento mensal no seu salário referente a esse dia.
Mas, espantem-se quem não tinha ainda conhecimento, pois os nossos queridos e tão importante classe de enfermeiros dos blocos operatórios, criaram um crowdfunding, para recolha de dádivas e donativos, para pagarem a sua greve.
Ora então pensemos um pouco mais além, pois somos nós todos, Estado que pagamos estes ordenados a estes profissionais, e nós mesmos doamos dinheiros para que os mesmos possam continuar a fazer greve, não podendo as cirurgias programadas realizar-se pois os mesmos estão de greve, e somos nós, ou melhor os que contribuíram, e que já lhes pagam o ordenado, que continuam a incentivar os mesmos a continuar a greve, pois há um fundo ativo de dinheiro, para lhes pagar os dias de greve.
Mas afinal que greve é esta, em que os únicos prejudicados somos nós Sociedade, que temos cirurgias marcadas que não se realizam, e vemos os nossos estados de saúde piorarem e agravarem-se?
Note-se, que não estou aqui a avaliar, nem a questionar os motivos que levam estes profissionais a fazerem um Greve Cirúrgica.
Apenas se torna revoltante que estamos nisto há quase três meses, e quem sofre somos nós sociedades e não estes profissionais, pois os seus ordenados não deixam de ser pagos.
Pergunto-me.
Será que se não tivessem estas verbas para não terem perda de vencimento, esta situação já não estaria resolvida?
Todos nós somos Estado, somos uma sociedade em que cada vez mais, se percebe que somos uns filhos de Deus outros do Diabo.
Uns são os privilegiados, outros os enjeitados.
Querem uma Greve Cirúrgica, então, sejam leais ao princípio legislativo de – Link da página do Facebook da GREVE Cirúrgica
Penso contudo que era Hora do nosso Governo intervir, e por cobro a esta situação.
Greve Cirúrgica, até quando?
AMOR… AMAR…
Amor…
É, sentir a presença na ausência,
Amar…
É ter saudade todos os minutos,
E segredar- te ao ouvido…
Amo-te…
Amor…
Amar…
É escrever nas palavras, sorrisos,
Cobrir-te de camoesas,
E luxuriar-te…
Amar…
Amor…
É simplesmente Amar-te…
Amar…
Carla Ribeiro
2018.01.23
@ Reservados Direitos de Autor
Obrigada
A todos sem igual,
Obrigada fica tão pequeno para o quanto tenho para vos agradecer.
Até breve com novos “sentir”, novos “amar”…
Namasté
Foto: pesquisa Google
01jan19