Esta obra apresenta-se como uma espécie de modelo para as esculturas figurativas em bronze que Muñoz realiza a partir de 1989, explorando já um conjunto de características que serão depois nelas ampliadas.
Muñoz joga com uma relação entre ação e imobilidade, ludibriando o espectador e desafiando a perceção que este tem da obra. Como refere o próprio artista, “por um lado, existe a imobilidade da escultura figurativa, que para mim continua a ser um enigma inexplicável. Por outro lado, a representação do movimento e do gesto dentro da imobilidade é um desafio infinitamente fascinante. E a ideia de uma escultura que se move (…) pode criar um momento de espanto”.
Esta mostra encontra-se patente no Aeroporto do Porto, até ao dia 05 de julho de 2020.
Texto e foto: Fundação Serralves / EeTj
01jan20