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Bloco de Esquerda (Maia) denuncia a desqualificação do aeroporto do Porto

“Em sessão ordinária da Assembleia Municipal da Maia, de 22.06.2020, o Grupo Municipal do Bloco de Esquerda propôs uma moção contra o processo em curso de desqualificação do aeroporto do Porto, a qual foi aprovada por este órgão.

Os deputados bloquistas consideram que as intenções da TAP de reduzir os voos internacionais com partida do Aeroporto do Porto para apenas 2 (Luxemburgo e Paris) revelam um desprezo pela região. O BE recorda que o aeroporto do Porto foi um investimento de 500 milhões de euros, que a TAP e outras companhias de bandeira representavam, há dez anos atrás, cerca de 50% do movimento de passageiros e que, entre outros prémios, o aeroporto chegou até a ser considerado o melhor aeroporto europeu até 5 milhões de passageiros.

Para o partido, a privatização da TAP e da ANA, a gestora aeroportuária, foram escolhas políticas desastrosas de Governos do PSD e CDS que contribuíram para o patrocínio das companhias low cost, o que criou uma situação que está a conduzir o aeroporto do Porto “à irrelevância”. Ao não fazerem ligações diretas às principais capitais europeias, as low cost acabam por converter este aeroporto internacional numa “infraestrutura periférica” ou um “apeadeiro a caminho de Lisboa”.

Os deputados lembraram que a a candidatura da cidade do Porto a sede da Agência Europeia do Medicamento, não obstante a boa classificação em cinco de seis exigentes critérios, foi rejeitada por falhar no critério da conetividade de voos entre capitais europeias. Assim, a Assembleia Municipal deliberou exprimir a sua indignação pelo tratamento discriminatório que a ANA e a TAP têm dado ao Aeroporto do Porto e reclamar a intervenção do governo para a que seja restabelecido o papel dirigente do aeroporto do Porto em todo o noroeste peninsular .

Maia, 08/07/2020

 

BLOCO DE SANTO TIRSO PEDE DEMISSÃO DE VEREADOR DA PROTEÇÃO ANIMAL

 

“Na passada noite do dia 18 de julho de 2020, a freguesia da Agrela em Santo Tirso deparou-se com um incêndio que atingiu um canil ilegal denominado “Cantinho das Quatro Patas”, que albergava várias centenas de animais, a sua maioria cães, e vitimou mais de 70. Esta trágica situação veio expor uma situação de maus-tratos animais já há muito sinalizada.

A existência de vários canis ilegais em Santo Tirso, sem condições dignas para os animais já tinham sido denunciada por vários populares e partidos. O laxismo da Câmara Municipal de Santo Tirso, relativamente a estes animais e à saúde pública comprometida por estes canis, resultou numa situação trágica e completamente evitável.

Antes dos resultados do inquérito para apurar responsabilidades relativas aos recentes acontecimentos, o Presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, já retirou a pasta da proteção animal ao vereador José Pedro Machado. Significa isto que este vereador não tem a responsabilidade e competência, nem confiança política, para assegurar esta pasta. Assim sendo, o Bloco de Esquerda de Santo Tirso considera que este não tem mais condições para se manter como vereador na Câmara de Santo Tirso.

O Bloco de Esquerda não deixará de questionar, através dos mecanismos ao seu dispor, a atuação ou omissão da autarquia no sentido de garantir o bem-estar animal no concelho de Santo Tirso, o apoio que foi dado a estes animais, as entidades responsáveis sobre a situação do canil, as entidades responsáveis pelo comando das operações de combate ao incêndio e o facto das forças de segurança terem, alegadamente, impedido que se entrasse na propriedade para salvar alguns dos animais. Não é aceitável que, a propriedade privada seja o argumento para uma ausência de resposta de emergência, nomeadamente na salvaguarda de vidas animais. O Bloco de Esquerda exige que o executivo Municipal assuma as suas responsabilidades nesta situação e que, além de analisar as ações dos técnicos, dela saiba retirar todas as consequências políticas.

Bloco de Esquerda Santo Tirso”

 

01ago20

 

 

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