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Andando pela cidade…

Repórter X

 

E foi num, por vezes, atípico mês de julho, principalmente para aqueles que gostam de dias com fornalha ligada, que este repórter circulou por algumas zonas do Porto, cruzando-se, mesmo em tempo de pandemia e de restrições de confinamento ainda muito sentidas, com bastantes turistas.

Como sempre, passeio pela cidade e pelos concelhos seus vizinhos, de transporte público, observando tudo muito atentamente, mas nunca com o compromisso de ver só algo que esteja mal e seja criticável de forma negativa. É que também se pode criticar de forma positiva, o que é estranho para muito boa gente, pois só a palavra ‘crítica’ tem, de imediato, uma conotação negativa.

Fui, então, dar umas voltas por este Porto cada vez mais bonito; que se encontra em pré-campanha eleitoral para as eleições autárquicas, a realizar a 26 de setembro próximo, e conto-lhe algumas histórias verdadeiras do que vi, algumas com alguma preocupação…

 “PERIGO” (QUASE!) DEVIDAMENTE ASSINALADO

 

As obras de requalificação – ou melhor dizendo: de modernização -, que estão a ser levadas a cabo na Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, decorrem, pelos que sei, a bom ritmo, e, se calhar lá para o ano, e refiro-me ao letivo de 2022-23, as coisas estejam prontas. Era bom! E a verdade é que até ao sábado de manhã, se trabalha naquele espaço icónico da cidade do Porto.

Como em tudo, surgiram problemas, principalmente com algumas fendas no muro que separa a área da escola da Rua de António Carneiro. Não é a primeira vez que tal acontece. Há uns anos, foi com bastante gravidade, uma vez que a parede aluiu, e na parte das traseira do “Alexandre” só não se verificaram mortes ou acidentados, por sorte, pois uma esplanada de um café/restaurante que foi, literalmente, engolida por pedregulhos, não estava, na altura, viva alma. Mas, agora, a verdade é que os responsáveis pela obra em curso foram lestos em sinalizar o local e a criar condições de circulação pelo mesmo.

Circulação que, diga-se de passagem, é digna de registo, não só em tempo de aulas, uma vez que por lá passam, diariamente, centenas de pessoas do e para o Lidl para fazer compras, assim como rumo aos serviços da Direção Regional de Educação do Norte ou até mesmo à Divisão de Trânsito da Polícia de Segurança Pública, que estão sediadas naquela artéria, que tem um significativo movimento de carros durante os dias úteis da semana, e por sinal – como seria de esperar, tendo em conta que o mesmo acontece com outras ruas que lhe são vizinhas na zona (Bonfim) – encontra-se bastante esburacada.

Mas, e ainda quanto ao muro e ao perigo que ele representa, e mesmo com a devida sinalização e todas as condições para passar pelo local, o melhor, será sempre, caminhar no passeio oposto, não vá o diabo tecê-las. Até porque, uma parte do muro está sem a devida sinalização e o seu estado, como demonstra a imagem em destaque, está longe de ser seguro.

CONFORTO, SEGURANÇA E OUTRAS COISAS MAIS

O vosso repórter  – como os mais ligados às minhas crónicas, devem já ter reparado –  utiliza sempre, mas sempre os transportes públicos (STCP, Metro e CP, carro elétrico, nem tanto) para se deslocar na cidade do Porto e sua Área Metropolitana. Quanto mais não seja, não há volta dar. Não tenho carta de condução (nem quero) e também não tenho (gostava) dinheiro para gastar dinheiro em táxis.

Assim sendo, quero referir, que em termos de transportes públicos o Porto tem dos melhores de, pelo menos, o Noroeste peninsular. Pelo menos tendo em conta as cidades que já visitei nos últimos tempos, e não foram poucas. Esta minha opinião é partilhada por dezenas de pessoas, entre amigos e conhecidos, alguns dos quais nem são da Invicta.

Pelo que, independentemente, de algumas críticas negativas que já tenha sido efetuada, por exemplo à Metro do Porto, vai agora, e daqui, uma positiva, quanto ao conforto e segurança dos seus veículos, e ao valoroso trabalho que os seus profissionais – chamo-lhes maquinistas, porque na verdade o são – efetuam diariamente, sabe Deus às vezes em que condições. Bem, mas isso é uma outra conversa…

APAGÃO NA TRINDADE

E a meio da tarde de um sábado (24jul21), com uma temperatura agradável, isto para quem não gosta de caldeirões de Verão, na estação de Metro da Trindade, deu-se algo de pouco habitual, com um pequeno “apagão” na gare de embarque. Luz só mesmo no início do túnel!

É claro que houve logo quem aproveitasse o contratempo para lançar algumas bocas, uma das quais bem audíveis: “Liga a Luz, carago!”.

Claro que “carago” não foi bem o termo, mas, pronto, quem é do Porto ou o Porto conhece bem, sabe qual a transformação, em termos de tradução verbal, a palavra teve.

Ora, esse “carago” foi, por certo, mais audível no passado dia 29 de julho, aquando de um outro “apagão” no Metro do Porto, este, porém, de mais longa duração: uma greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas.

Esta ação de luta, devido ao não entendimento entre o referido sindicato e a Barraqueiro, empresa subconcessionária para a operação e manutenção do sistema do Metro, originou em outros dias da semana constrangimentos dignos de registo. Terá sido o “apagão” do passado dia 24, um “ensaio” para a greve?

 

 

Obs: © O texto e as fotos são da autoria do Repórter X. Cuidadinho, sim!

 

 

01ago21

 

 

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