Os maquinistas da Metro do Porto estiveram em greve, sem serviços mínimos, nos passados dias 28 e 30 de julho, convocada pelo sindicato do setor (Sindicato dos Maquinistas – SMAQ), que reclama melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
No primeiro dia de greve (quinta-feira, 29jul21) o efeito da referida jornada de luta fez-se sentir, principalmente, na Linha Vermelha (Póvoa de Varzim-Estádio do Dragão-Póvoa de Varzim), com a maioria dos veículos a ficarem retidos na estação poveira, e assim, a não serem utilizados para qualquer viagem.

De resto e durante a hora de almoço, e a tarde desse dia, circularam, com intervalos de meia hora a 45 minutos, e até mesmo só de um quarto de hora, algumas composições, conduzidas por “colegas que têm contratos precários a tempo incerto”, como referiu Hélder Silva, dirigente do SMAQ, ao “Jornal de Notícias”.
Ainda segundo o referido dirigente, depois de “oito meses em negociações com a empresa (“Barraqueiro”, subconcessionária), que sempre fugiu àquilo que são as pretensões dos trabalhadores, como melhores condições de trabalho, facto que implica uma redução da carga horária, o equilíbrio de serviços e a comunicação, atempada, das escalas, mas também uma valorização da tabela salarial que espelhe o desgaste diário, e não havendo conclusões nesse sentido”, tivemos que chegar a esta situação.
Texto: EeTj / JN
Fotos: JG (destaque) e JN
01ago21