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Uma Aventura… Sozinho na Alemanha

Ricardo Guerra

 

Escrevo esta crónica, quase atrasado para o prazo de entrega, por ter estado, nos últimos dias, imbuído na azáfama e loucura dos preparativos finais para a minha viagem para a Alemanha, onde vou estar três semanas num curso de verão. Escrevo sobre este assunto porque mais nada me ocupou o tempo durante este mês: desde a excitação ao stresse, já passei por todas as emoções e mais algumas. Vai ser uma experiência inédita, que, de acordo com o que diz toda a gente, me vai fazer crescer e desenvolver enquanto pessoa.

Sinto, como é claro, um nervosismo miudinho: é a minha primeira vez longe e sozinho e vai levar a que eu empregue, como se diz em bom português, a arte do desenrascanço. Há todo um conjunto de responsabilidades, logísticas e não só, que vou ter de tomar por minha mão pela primeira vez. Perante algum problema, o conselho dos pais poderá ajudar mas não será tão fácil de obter nem tão imediato, ainda por cima, tendo como desafio uma língua estrangeira. Porém, são esses desafios que, por mais difíceis que sejam, me deixam com vontade de embarcar besta aventura.

Por falar em desafios, o desafio do alemão é sem dúvida um dos mais previsíveis e mais difíceis. Ainda que seja uma língua sobre a qual me debruço há algum tempo, a língua “standard” que se aprende nos manuais é sempre diferente da língua da vida real. A rapidez da fala, as abreviaturas, o uso de expressões típicas muito vincadas… Porém foi essa necessidade de exposição imersiva à língua que me levou a procurar um curso deste tipo e, como se diz por aí, a felicidade está do outro lado do medo.

Algo que me conforta é que partilharei estes receios, desventuras e situações com muitos colegas estrangeiros, oriundos de lugares tão díspares como a Itália e a Arménia. Embora ciente dos choques culturais que derivarão das conversas e atividades que se realizarão, fico muito feliz de poder compartilhar de um ambiente tão internacional e que proporcionará aprendizagens dentro e fora de aulas!

Com esta nota fecho esta crónica, repleto de expectativas e de mente aberta para tudo aquilo que surgir durante a minha viagem: para os momentos de convívio e partilha, para tudo o que vou aprender de novo nas aulas e para as peripécias que se tornarão histórias para contar. Mas uma coisa é certa: depois destas 3 semanas regresso a Portugal uma pessoa mais madura, mais desenvolta e com muitas, muitas histórias na bagagem…!

 

 

01ago22

 

 

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