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A Impaciência de Chinês?!

Weihua Tang

 

É normal que existam pessoas com características diferentes e personalidades desiguais na nossa vida. Não há nenhuma ‘régua’ para medir qual é boa ou qual é má. Aliás, alguém é mais calmo, mais tranquilo, mais paciente, mais tolerante, enquanto alguém é totalmente o inverso.

Esta história é uma lição relevante da vida para nos ensinar a reagir em algumas situações.

Um homem chinês gostava muito de tomar chá. Ele tinha uma chávena preciosa de barro típico da China. Ele adorava este utensílio e, portanto, tinha todo o cuidado para não o estragar. Até o colocava sempre na mesa da cabeceira, quando ia dormir.

Certa noite estava a trovejar e, de repente, a eletricidade foi abaixo. Ele tentou ir à cozinha procurar uma lanterna. Sem querer, ele tocou na chávena e deixou cair a tampa no chão. E ele julgava que a tampa estava absolutamente partida e ficou de imediato aborrecido e mal disposto.

-“Para quê guardar uma chávena sem tampa?!”

Então, ele abriu a janela e atirou a chávena lá para fora. E, com mau humor e mais irritação, foi dormir.

No dia seguinte de manhã, surpreendentemente, descobriu que, por acaso, a tampa tinha caído em cima do seu chinelo e estava lá direitinha. Ficando mais aborrecido ainda, perdeu o juízo e começou furiosamente a pisar a tampa com toda a força até a destruir em pedaços.

-“Para quê guardar uma tampa sem chávena?!”, murmurava ele…

A chuva parou e o sol estava a brilhar. O homem decidiu sair da casa para respirar um bocadinho de ar fresco, após os incidentes desagradáveis. Não querendo acreditar nos próprios olhos, ele encontrou a chávena, pendurada na árvore, incrivelmente, quase surreal, sem estar partida.

Conseguem imaginar as consequências disto?! Como reagiam se acontecesse alguma coisa assim convosco?!

Os chineses costumam dizer que o remédio mais difícil de comprar no mundo é o “medicamento de arrependimento”. De facto, toda a gente tem ‘humor’, mas quem tem a capacidade de controlar bem o seu ‘humor’, tem a verdadeira ‘habilidade’. Seja como for, ele teve realmente duas oportunidades para não perder a sua chávena preferida. Contudo, a culpa foi dele próprio. Foram as suas próprias mãos que destruíram uma coisa boa e perfeita. Calma?! Nenhuma! Raciocínio?! Nenhum! E a Paciência de Chinês?! Nadinha!

Sempre que li esta história, ri-me bastante. A razão de rir não é só pela sua maneira histérica e desleixada, mas também pela possibilidade de acontecer com qualquer um de nós. Certo?!

Caros leitores, não resistiram de rir, pois não?!

 

01jan23

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