O ano 2023 marca o centenário do Parque de Serralves e a fundação preparou um programa especial para assinalar a data.
A Fundação de Serralves anunciou, na apresentação da programação dos ‘100 Anos do Parque’, liderada pela historiadora Maria Fernanda Rollo, um projeto de recolha de memórias e testemunhos para celebrar o centenário do parque, apelando ao envolvimento dos seus visitantes, através da partilha, por exemplo, de fotografias e histórias.
O programa inclui entrevistas com responsáveis pelas políticas e gestão do Parque e da Fundação de Serralves, frequentadores, visitantes e outros protagonistas.
Para os dias 3, 17 e 30 de março estão agendados encontros que irão reunir vários convidados para participar em conversas coletivas.
Em abril, dias 21 e 22, o Parque abrirá as suas portas para os denominados ‘Dias da Memória’, convidando as pessoas a partilhar as suas recordações, memórias, fotografias e outros objetos, com testemunhos em áudio e em vídeo. A 25 de maio, está marcada a apresentação pública e publicação na Internet das entrevistas realizadas, devidamente indexadas e classificadas.
Ao longo do ano continuará a ser desenvolvida uma programação regular de conversas, que será complementada com uma programação contínua no ‘Treetop Walk’, na ‘Casa dos Jardineiros’, nos ‘Charcos e na Quinta’ e com a continuidade de atividades específicas como os ‘Sons do Parque’, os Mercados e as visitas temáticas e sazonais ao Parque, entre outras.
O Parque continuará a servir de palco principal de eventos que caracterizam o espaço, como o ‘Serralves em Festa’ (2, 3 e 4 junho), o ‘Bioblitz’ (8 a 14 de maio) e a ‘Festa do Outono’ (23 e 24 setembro), além de conferências, exposições e apresentação do livro ‘Parque de Serralves: 100 anos de História’ (18 de novembro).
No âmbito da programação dos 100 anos, a diretora do Parque, Helena Freitas, anunciou “novos projetos infraestruturais, como a nova Horta Pedagógica, a Estufa e os Novos Caminhos da Quinta que permitirão uma acessibilidade universal”.
O Parque de Serralves é composto por uma área de 18 hectares, com vegetação autóctone e exótica, numa diversidade de espaços harmoniosamente interligados: jardins formais, matas e uma quinta tradicional. Projetado pelo arquiteto Jacques Gréber nos anos 30 do século XX, é uma referência singular no património da paisagem em Portugal.
Texto: Porto. / Etc. e Tal
Foto: Miguel Nogueira (Porto.)
24fev23