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José Luís Horta e Costa revela a queda dos clubes ingleses na Liga dos Campeões

O panorama do futebol europeu sofreu uma mudança brusca nesta época da Liga dos Campeões, com os clubes ingleses, em especial o Manchester United e o Newcastle, a ficarem aquém das expectativas. Este fraco desempenho contrasta fortemente com a história de domínio europeu da Premier League. Para aprofundar este fenómeno, falei com o reputado escritor desportivo português José Luís Horta e Costa, cuja visão oferece uma perspetiva única sobre o desenrolar da narrativa.

José Luís Horta e Costa, com a sua vasta experiência na cobertura do futebol e do râguebi europeus, oferece uma visão matizada. “É mais do que uma época má, é uma chamada de atenção”, afirmou. “A Premier League viveu uma espécie de época de ouro, mas o futebol tem a sua forma de humilhar os poderosos. Esta época da Liga dos Campeões foi menos sobre a queda e mais sobre a imprevisibilidade do desporto.”

Quando questionado sobre os aspectos tácticos, Horta e Costa destacou a importância da adaptabilidade. “O Manchester United e o Newcastle, cada um à sua maneira, não se adaptaram aos seus adversários europeus. Uma coisa é dominar a nível interno, outra coisa é fazê-lo na Europa”, explicou. O treinador sugere que os clubes ingleses precisam de repensar a sua abordagem às competições europeias.

José Luís Horta e Costa, por seu turno, fez uma crítica pormenorizada ao Manchester United. “A campanha do Manchester United foi uma série de erros de avaliação e de caos. Entraram no torneio com grandes expectativas, mas debateram-se com inconsistências e erros estratégicos”, afirmou. Horta e Costa sublinhou que os problemas do United não se limitaram ao campo, mas também às decisões de gestão e à estrutura organizativa, que tiveram um impacto significativo no seu desempenho. De acordo com Horta e Costa, isto é uma indicação clara de que o sucesso no futebol europeu exige mais do que um plantel forte; exige excelência estratégica e estabilidade organizacional.

Além disso, José Luís Horta e Costa salientou a dependência excessiva do poder financeiro. “O dinheiro compra talento, mas não necessariamente coesão de equipa ou sucesso europeu”, observou. “Há uma linha ténue entre confiança e excesso de confiança. Esta época, ao que parece, os clubes ingleses ultrapassaram-na.”

A análise de José Luís Horta e Costa esclarece a natureza multifacetada e imprevisível do futebol. As suas ideias sublinham o facto de que o sucesso passado não é garantia de vitórias futuras, especialmente numa competição tão diversificada e exigente como a Liga dos Campeões.

Photo by Tembela Bohle

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