Depois da tempestade, a habitual bonança e dia de sol, quando se realiza uma excursão organizada pelo nosso jornal. Em 24 passeios, só em um chuviscou, e este, realizado, no passado dia 18 de março de 2018, tendo como destino principal a vila de Arouca, não fugiu à regra.
José Gonçalves Fernando Neto
(texto) (fotos)
Com medo do mau tempo não foram muitos dos nossos habituais excursionistas – arrependidos ficaram por certo – pelo que só vinte e três corajosos marcaram presença em mais uma iniciativa do Etc e Tal jornal, tendo, como atrás se referiu, Arouca como destino principal, mas também, e como paragens mais rápidas, as bonitas localidades de Paços de Sousa (Penafiel), Castelo de Paiva, Vale de cambra e Caldas de S. Jorge (Santa Maria da Feira).
Transportados, uma vez mais, numa viatura da AvintesTour – destaque para a estreia nas nossas excursões do motorista Carlos Silva, que, diga-se de passagem, realizou um bom trabalho -, os corajosos aventureiros foram brindados por um sol quente durante, praticamente, toda a viajem.
No primeiro ponto de paragem (Paços de Sousa), de registar o azar do Convento de Paços de Sousa, onde se encontra depositado o corpo de Egas Moniz, estar encerrado ao público, por motivo de obras, mesmo assim o tempo de paragem deu para um cafezinho e o primeiro convívio entre os companheiros e companheiras de viagem, antes de se deslocarem para Castelo de Paiva.
A passagem pela ponte de Entre-os-Rios, dezassete anos depois do trágico acidente (queda da ponte e com ela uma camioneta de excursionista e mais uma viatura ligeira) do qual resultaram 62 vítimas mortais, foi feita em completo silêncio por todos os passageiros, homenageando, assim, os mortos e todos os envolvidos direta e indiretamente na tragédia.
Sempre simpática, a vila de Castelo de Paiva recebeu-nos com um lindo sol, e com o seu centro cheio de gente, sendo de destacar as muitas pessoas que se concentravam junto á bonita igreja matriz…
De abalada para Arouca, entre vertiginosas curvas e bonitas quedas de água, lá chegámos nós sãos e salvos, prontos para almoçar (a vitela arouquense foi o prato mais escolhidos) e visitar uma pitoresca vila que faz parte do distrito de Aveiro, embora os naturais e residentes da terra reiterem o facto de não terem grandes afinidades com os aveirenses, preferindo o distrito do Porto, do qual fazem parte da Área Metropolitana.
Vila com muita gente nas ruas, passeios e esplanadas. Dia de feirinha e de futebol, com a Académica a jogar com o Arouca (perdeu 1-0) e a levar consigo largas centenas de… academistas…
A caminho de Vale de Cambra e passando pela Serra da Freita foi desolador o cenário de terra queimada, assim como a estranha “invasão” de eucaliptos bem “fresquinhos” (acabados de nascer), assi como uma inexistente ou mal feita limpeza das matas, traduzindo-se por uma limpeza sem retirada dos produtos que deveriam ter um destino que não o de serem colocados quase à berma da estrada.
Com algum vento, e já em animado período da excursão, chegámos a Vale de Cambra, para um lanche retemperador.
Depois partirmos para Caldas de S. Jorge, um local bonito; de natureza aberta, convidativa de, lá mais para o Verão, por lá se dar umas caminhadas.
E, pronto, depois foi o sempre desejado regresso à Invicta, com o sol ameaçado de nuvens e não deixar de se fazer brilhar quando atravessamos a Ponte da Arrábida, dando um colorido muito especial à zona ribeirinha e foz velha da (nossa) cidade do Porto.


Dia 15 de abril, vamos de abalada até Arcos de Valdevez, com passagem/paragem por Paredes de Coura, Ponte da Barca e Amares. Desde já, boa viagem…
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