Sendo o Presépio o “símbolo por excelência da quadra natalícia”, o Museu de Ovar voltou a proporcionar aos seus visitantes, uma mostra de algumas das peças de arte que guarda no vasto espólio, através de uma representativa exposição de Presépios de vários artistas ceramistas portugueses e de países como Macau, Israel, México, Eslováquia, Itália, Áustria e França.
No total foram 22 presépios que estiveram expostos em duas salas até à semana do Cantar dos Reis em Ovar, em que predominou a arte cerâmica ou “terracota”, em obras moldadas por artistas como: Maria José; Júlia Costa; Maria Sidónio; Eduarda Filhó; Fernando Miguel ou Alberto Miguel, autor de um conjunto de três peças em barro, representando cenas bíblicas como, “Fuga – o cansaço”, “Sagrada Família Alegria” e “Adoração dos Reys – Magos”.
Numa das salas destacam-se exemplares de presépios oriundos de diferentes países, em que este símbolo por excelência da quadra natalícia inspira igualmente artistas plásticos, ceramistas, oleiros e artesão populares, como “réplica da cena do nascimento do Menino Jesus, com todos os protagonistas principais que nele intervieram”. Já que a exposição mostrou presépios com cenários de diferentes dimensões, incluindo o tradicional “Presépio Popular” com mais de 50 peças no seu conjunto.
Entre as várias réplicas da cena do nascimento do Menino Jesus, sobressai o conjunto de 14 figuras produzidas em madeira de oliveira, representadas no Presépio que tem como origem, Israel. Bem como o Presépio da Eslováquia com base no “folhelho” das espigas de milho. Também marcante nesta mostra foi ainda uma obra da Áustria, com uma aldeia rural como cenário do Presépio envolvido por mais de 30 peças, representando diferentes figuras de aldeões e protagonistas do quadro bíblico do nascimento de Jesus.
Através de tais relíquias do espólio do Museu de Ovar foram dadas a conhecer diferentes expressões artísticas nacionais e internacionais, de réplicas representando o Presépio.
Texto e fotos: José Lopes
01fev20