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“IPCA” NA ERA DA COVID-19: BALANÇO DAS AULAS À DISTÂNCIA CONSIDERADO POSITIVO

Os estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) continuam a ter aulas com recurso ao ensino a distância e os serviços administrativos estão a funcionar com a “normalidade possível online”.

Três semanas depois das aulas presenciais terem sido suspensas (desde dia 10 de março) devido à pandemia da Covid-19, o IPCA conseguiu de forma imediata dar continuidade às aulas no modelo de ensino a distância.

“Passadas três semanas o balanço das aulas em formato digital é positivo. Com o esforço acrescido dos docentes, estudantes e colaboradores as aulas continuam a decorrer dentro da normalidade possível face à situação atual em que nos encontramos”, garante a presidente do IPCA, Maria José Fernandes.

A presidente adianta ainda que “nos dias de hoje a normalidade já é o IPCA dar as aulas online, as reuniões online… o online é cada vez mais uma realidade nas nossas vidas, temos que nos adaptar e está tudo a decorrer a bom ritmo”.

João Pereira, é o presidente da Associação Académica do IPCA desde 2019, e lembra, como voz dos estudantes, que as rotinas foram alteradas e as salas de aulas deram origem aos ecrãs dos computadores e a uma adaptação a novos meios de aprendizagem: “As vídeos aulas têm funcionado da melhor forma, também por uma adaptação já existente na instituição com cursos já a ser lecionados em ensino a distância”.

Paula Rocha, é estudante do 2.º ano do curso de Solicitadoria em regime pós-laboral, está satisfeita pelo facto de continuar a ter aulas, que estão a ter uma boa adesão, e não ter necessidade de interromper o ano letivo. “As aulas por videoconferência correm bem. A nossa participação pode ser verbal ou no chat, sendo que quando resolvemos problemas práticos, temos um tempo para os fazer, como em contexto de sala de aulas, e temos os professores sempre online para esclarecermos as nossas dúvidas”. De realçar ainda a forma imediata com que 5 000 estudantes e cerca de 450 docentes se adaptaram a uma nova realidade de ensino, não pondo em causa o normal funcionamento das atividades letivas.

POLITÉCNICO DO CÁVADO DISTRIBUIU DEZ MIL VISEIRAS A 70 UNIDADES DE SAÚDE, IPSS E PROTEÇÃO CIVIL 

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) já produziu e distribuiu 10.000 viseiras de proteção individuais para os hospitais e unidades de saúde do Norte, bem como a outras entidades da área social e da proteção civil.

Esta medida surge no âmbito da responsabilidade social da Instituição que em tempo recorde, em pouco mais de uma semana, produziu 10 mil viseiras de proteção. Vítor Carvalho, Diretor da Escola Superior de Tecnologia referiu que “A escola tem procurado canalizar os seus recursos para a criação de soluções que ajudem a minimizar o impacto do COVID-19 junto da sociedade, tendo sido o fabrico de viseiras, um dos projectos em curso.”

João Vilaça, Diretor do Centro de Investigação em Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) referiu que “Esta acção só foi possível graças à forte cooperação com a indústria da região que a o 2Ai possui, destacando o contributo das empresas Lucemplast, Polipop, Riopele e Adilevel.”

As viseiras foram produzidas nos corredores da instituição, da Escola Superior de Tecnologia, onde estão instaladas as linhas de montagem, coordenadas pelo Investigador do 2Ai Pedro Morais, com a ajuda de investigadores e de uma bolsa de voluntários do IPCA, bem como na empresa Lucemplast, que replicou também uma linha de montagem.

Fernando Veloso, Investigador do 2Ai declarou que “Foram desenvolvidos vários protótipos, inicialmente com recurso a impressão 3D, mas só a migração para um processo industrial permitiu a produção em massa das viseiras.” O protótipo desenvolvido foi validado por uma equipa clínica do Hospital de Barcelos. As viseiras foram já distribuídas por mais de 70 unidades de saúde e IPSS e Protecção Civil no Norte do país.

 

Texto e fotos: IPCA / EeTj

01mai20

 

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