Com o objetivo de salvar vidas, a Câmara Municipal de Valongo está a concluir o Programa de Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em diversos espaços públicos desportivos. O projeto abrange não só as instalações desportivas municipais (piscinas, estádios e pavilhões, incluindo os das escolas), mas também entidades locais com instalações próprias enquadradas neste objetivo.
No total, já foram instalados 24 desfibrilhadores, distribuídos por 4 estádios, 3 piscinas, 4 pavilhões e 9 escolas municipais e por 4 entidades: Clube de Propaganda da Natação, Atlético Clube Alfenense, Grupo Desportivo e Recreativo da Retorta e Centro Social e Paroquial de Alfena. Em breve, serão concluídos os procedimentos para a instalação de DAE no Complexo Desportivo dos Montes da Costa e no Pavilhão da Bela, equipamentos que reabriram recentemente ao público depois de obras de requalificação.
O investimento de cerca de 33 mil euros inclui não só a compra dos equipamentos, mas também as necessárias ações de formação e certificação em suporte básico de vida, para que os técnicos responsáveis pelos equipamentos saibam utilizar corretamente os desfibrilhadores.
O objetivo é melhorar a taxa de sobrevivência de pessoas/atletas que sofram de problemas cardíacos e outros, contribuindo assim para o aumento da segurança e qualidade dos serviços prestados nestas instalações desportivas.
“O nosso objetivo é salvar vidas. Queremos garantir que ninguém corre risco de vida pela falta deste equipamento no espaço onde pratica a sua atividade desportiva, seja municipal ou não”, considerou o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, que acompanhou a fase final do processo na Escola Básica e Secundária de Campo.
“Estamos a seguir as boas práticas internacionais e a garantir que nenhum praticante de desporto corre riscos pela falta de um desfibrilhador. Quanto mais cedo se iniciarem as manobras de reanimação, quanto maior for o número de pessoas da comunidade local que tiverem formação em suporte básico de vida e em desfibrilhadores e maior for o número de equipamentos disponíveis e operacionais, maior será a probabilidade de se salvarem vidas humanas”, salientou o autarca.
A existência de um desfibrilhador aumenta a taxa de sobrevivência das pessoas que sofram de problemas cardíacos e, em Portugal, ocorrem todos os anos 10 000 casos de paragem cardiorrespiratória onde apenas 3% das vítimas sobrevivem.
Texto: Lúcia Pereira (A.I. CM Valongo ) / Etc. e Tal
Foto: pesquisa web
16fev23