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Tabuleiro inferior da Ponte Luiz I. reabriu ao trânsito, mas só para peões, transporte público, velocípedes e táxis

Reabriu, esta manhã, o tráfego no tabuleiro inferior da Ponte Luiz I., que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, no seguimento da conclusão da empreitada ‘Ponte Luiz I. sobre o Rio Douro – Reparação do Tabuleiro Inferior’, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP).

Para além dos peões, o tabuleiro é, a partir de agora, apenas utilizado por transporte público e velocípedes. É ainda permitida a circulação a táxis, estando a passagem interdita a transportes turísticos, hop-on hop-off e TVDE.

Esta intervenção teve como objetivo a reabilitação e reforço do referido tabuleiro, tendo-se reparado um conjunto de anomalias identificadas e outras que foram sendo conhecidas, no âmbito dos trabalhos de decapagem geral da pintura e corrosão existentes.

Para além da reparação das anomalias referidas, a maioria das quais relacionada com corrosão superficial de elementos metálicos, foi necessária proceder à substituição pontual de rebites, retificação de chapas deformadas, manutenção dos aparelhos de apoio, substituição das juntas de dilatação, reparação das portas de acesso aos encontros e reabilitação dos serviços afetados.

Pretendeu-se também conferir à ponte, e em particular ao tabuleiro inferior, uma capacidade resistente compatível com as sobrecargas rodoviárias atuais, pelo que a construção de um novo tabuleiro, permite eliminar a limitação de circulação de veículos com peso bruto superior a 30 toneladas, passando a ser admissível a circulação de veículos com peso bruto inferior a 60 toneladas, situação que implicou o reforço estrutural do banzo superior e das diagonais que compõem as longarinas, assim como o aumento da rigidez do tabuleiro, com a construção de uma laje em betão armado, em substituição da laje existente.

A intervenção no tabuleiro inferior teve ainda em vista a redução das vibrações induzidas pela passagem de grandes grupos de peões durante eventos festivos ou desportivos, controlando-se as vibrações horizontais à custa do aumento da rigidez e aumento da massa do tabuleiro.

Devido à natureza dos trabalhos, houve necessidade de proceder ao corte integral de trânsito, tendo-se mantido a passagem de peões em situação condicionada, através de plataformas amovíveis que foram acopladas ao tabuleiro inferior.

 

Texto: Porto. / Etc. e Tal

Foto: Arquivo – Filipa Brito (Porto.)

 

14abr23

 

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