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Matosinhos avança com rede pública de carregamento elétrico de veículos

O primeiro posto de carregamento elétrico rápido de veículos automóveis na via pública de Matosinhos foi inaugurado no passado dia 18 de dezembro, pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, e pela presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro. Trata-se do primeiro posto da rede pública de abastecimento elétrico de veículos que será criada no concelho.

O equipamento, integrado na rede nacional Mobiletric, concessionada pelo Ministério do Ambiente, está instalado no Largo de Santos Lessa, integrado na zona de estacionamento público existente a poente do Mercado Municipal de Matosinhos. É, por isso, facilmente acessível também a partir de Leça da Palmeira, pela Ponte Móvel, e da rede nacional de autoestradas, pela A28 e pela A4, servindo ainda a zona comercial existente nas imediações do mercado.

Com capacidade para servir duas viaturas elétricas em simultâneo, este posto de carregamento elétrico dá resposta à estratégia municipal de mobilidade elétrica, tendo em vista a redução de emissões poluentes e a sustentabilidade ambiental de Matosinhos.

O novo equipamento permite carregar as viaturas em cerca de meia hora, constituindo o primeiro passo para a criação de uma rede pública de abastecimento elétrico no concelho, acautelando as necessidades resultantes do crescimento do número de veículos elétricos em circulação no país. Para além do carregamento de automóveis, a rede de abastecimento elétrico contará também com equipamentos vocacionados para o carregamento de bicicletas elétricas alimentados a energia solar.

“MEDIDA INCERTA”: DA BIENAL DE VENEZA PARA MATOSINHOS

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Depois de ter representado Portugal na edição de 2017 da mais importante bienal do mundo, em Veneza, a obra “Medida Incerta”, de José Pedro Croft, já está na sua casa definitiva: o antigo quarteirão da Real Vinícola, em Matosinhos. O conjunto escultórico FOI inaugurado a 16 de dezembro, com a presença do artista e da presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

Composta por seis peças de aço e vidro, “Medida Incerta” foi adquirira pela Câmara Municipal de Matosinhos em março e dá sequência ao programa de arte pública da autarquia, que conta, entre outras peças, com a anémona “She Changes”, da norte-americana Janet Echelman, com “Irmãos Gémeos”, a primeira escultura pública de Julião Sarmento, e com algumas das obras mais icónicas de Irene Vilar.

Considerado o mais importante escultor português da geração surgida na década de 1980, José Pedro Croft foi escolhido para criar a obra que representou Portugal na Bienal de Veneza deste ano. “Medida Incerta” foi pensada para dar sequência à exposição de 2016, dedicada aos complexos habitacionais desenhados por Álvaro Siza Vieira, tendo estado instalada, durante a bienal, na Villa Hériot da ilha da Giudecca, a poucos metros de um projeto do arquiteto, com cuja métrica a obra de arte dialoga.

A instalação definitiva de “Medida Incerta” junto da Casa da Arquitectura, escolhida por José Pedro Croft, permite, assim, retomar o diálogo entre as duas artes, presente na sua génese. O curador da representação portuguesa em Veneza, João Pinharanda, salienta que, a despeito do “diálogo rítmico com a métrica” do projeto de Álvaro Siza, as esculturas de Croft “são claramente autónomas dessa referência”, desenvolvendo “metáforas de energia (aceleração, instabilização e efemeridade, vertigem ou multiplicação)”.

Relacionando-se de modo poderoso com o espaço envolvente, as peças de “Medida Incerta” foram visitadas em Veneza por 16.110 pessoas entre maio e novembro. As esculturas, com uma altura que ronda os oito metros, estão agora distribuídas pelo espaço do antigo quarteirão industrial de Matosinhos, reabilitado pela Câmara Municipal de Matosinhos para acolher a Casa da Arquitetura e a Orquestra Jazz de Matosinhos.

Textos: Jorge Marmelo (CMM) – EeTj

Fotos: CMM e pesquisa Google

01jan18

 

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