Barrancos abre as suas portas, a 2 e 3 de Junho, para receber, pela primeira vez, o Festival Clássico do Alentejo. Em palco, um dos mais destacados agrupamentos portugueses de música antiga – o Ludovice Ensemble, que propõe uma viagem, ao longo de vários séculos, até às míticas fronteiras do Oriente. Este surpreendente programa artístico, jamais ouvido entre nós, é complementado por visitas ao território de Noudar.
No palco do cineteatro, no sábado, 2 de Junho, às 21h30, o agrupamento português de música antiga o Ludovice Ensemble, que tem triunfado em grandes festivais e teatros do mundo sob a direção de Fernando Miguel Jalôto, mergulha em pleno nos repertórios dos sécs. XVI-XVIII para apresentar, em Barrancos, uma perspetiva da antiga música húngara, desde os seus registos mais antigos, até aos grandes mestres de Setecentos, como o príncipe Pál Esterházy.
Este tributo artístico à Hungria, o país convidado do Terras sem Sombra no presente ano, é completado por uma panorâmica da música europeia nesse tempo, com obras de grandes compositores contemporâneos – Rameau, Marais, Haydn, Fux, Telemann – em que transparecem as influências húngaras, sob vestes egípcias, persas ou turcas.
Texto e fotos: Terras sem Sombra / EeTj
01jun18