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A Escola “EB António Dias Simões”, em Ovar, e “pormenores” neste espaço de inclusão…

Conviver com as diferenças em meio escolar e aprender com elas, só pode ser um desafio extraordinário, para uma Escola e fundamentalmente uma sociedade mais Inclusiva. Isto quando, em nome de princípios como o direito à igualdade de oportunidades, a realidade que tantas vezes se sobrepõe, é a das desigualdades de oportunidade cultural, económica e social, que continuam a deixar à margem, vitimas de exclusão desde logo inaceitáveis na Escola, mesmo Publica, como se fosse um processo natural de seleção de classes.

Também não será por mero Decreto-Lei que a Escola Inclusiva se constrói e consolida, caso não se valorizem e motivem todos os profissionais da educação, e neste particular os professores, transformados em assalariados de carreiras especiais e polivalentes, em agrupamentos de escolas que ajudaram a descaracterizar algumas das comunidades escolares. Tipo de organização e centralização economicista da rede escolar, que prevaleceu sem discussão neste tempo de “reposições”, para lidarem com as mais exigentes realidades das diferenças em meio escolar nos diferentes ciclos do ensino básico.

Como as consequências resultantes de mega agrupamentos não se diluíram no tempo, bem pelo contrário, deixando comunidades escolares e educativas à mercê do voluntarismo profissional, nem sempre suficiente para vencer todos os obstáculos e desafios, capazes de encontrarem respostas coerentes que possibilitem a cada aluno(a), um nível de educação e formação, facilitadoras da sua plena inclusão social, reconhecendo-se que, a Inclusão só acontece verdadeiramente quando, “Se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. (Paulo Freire)

Vamos então olhar para a Escola, partindo mesmo da “minha” Escola EB (2.º ciclo) António Dias Simões. A Escola de sucessivos desafios à experimentação de políticas educativas, produzidas à revelia das principais sinergias que as implementam, tantas vezes com meios e recursos deficitários, como ao nível da multidisciplinaridade.

Mas para que a Inclusão seja efetivamente aprender, “aprender” com as “diferenças” da diversidade, em que cada um de nós se poderia rever com suas diferenças, em múltiplos dos “pormenores” com que vivemos e partilhamos este peculiar meio escolar, aqui se deixam imagens como ilustração dos muitos “pormenores” que se convida a olhar sem exclusões para toda a sua diversidade, que ajuda a aromatizar e a colorir o ambiente pedagógico neste desafio de Inclusão, cujos resultados não poderão ser virtuais no final de mais um ano letivo.

José Lopes (texto e fotos)

Obs: Texto elaborado com base na vivência pessoal que partilho neste espaço escolar como Assistente Operacional (Educação)

01jul19

 

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