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Avenida dos Combatentes da Grande Guerra

 

Esta rubrica dá a conhecer a toponímia portuense, através de interessantes artigos publicados em “O Primeiro de Janeiro”, na década de setenta do século passado. Assina…

Cunha e Freitas (*)

  

A Avenida dos Combatente da Grande Guerra foi aberta em tempos recentes, nos terrenos pertencentes às Antas – velho topónimo que indica (…) a existência de monumentos pré-históricos por estas redondezas.

 

Foto: António Amen

 

Mas, pela primeira vez, o encontramos referido nos registos paroquiais de Campanhã em 1661, e nos de Santo Ildefonso a partir de 1799 – como rua e largo citados em 1814. A “Crónica Constitucional do Porto”, de 6 de setembro de 1833, anunciava a arrematação dos rendimentos de várias propriedades sequestradas aos Miguelistas, entre elas, “a quinta que foi de José Bento Pestana, no sítio das Antas, freguesia de Campanhã”.

 

Examinando a planta das Linhas do Porto, do coronel Arbuês Moreira, encontramos entre a Aguardente e o reduto das Antas, mencionadas uma Casa da Ramadinha e uma Casa do Leite, mais ou menos no local hoje atravessado pela Avenida dos Combatentes, onde ainda existe uma antiga quinta, com o seu portão armoriado de Sousas, e que pertence à família Cepeda, desta cidade. Cremos que foi em terrenos desta quinta que se abriram a dita avenida e mais recentemente a Praça de Velásquez.

 

 

 

(*) Artigo publicado em “O Primeiro de Janeiro”, na rubrica “Toponímia Portuense”, de 18.01.1974

 

 

 

Na próxima edição de “RUAS” DO PORTO destaque para a “Avenida de D. Carlos I”.

 

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