Érico Santos
Eis o Natal e, com ele, o movimento frenético de pessoas no “coração” do Porto para compras e comprinhas. Era assim, há uns anos, na rua de Santa Catarina. A noite, hoje, é mais fria e triste, porque triste se torna a partir de uma certa hora; hora em que, antigamente, começava a encher-se de gente.
Mas, ainda há gente, só que hoje, as coisas são diferentes. Há estabelecimentos fechados por insolvência. Os que resistem vendem o que podem vender. A noite esconde os sem-abrigo. A noite é a linha que divide o real pulsar da cidade, com a miséria da mesma. Que Catarina, a Santa, seja generosa neste Natal Será que vai ser assim? (JG)