A nova nota de cinco euros dá início a uma nova série de notas de euro que será introduzida no mercado ao longo de vários anos e de forma gradual, tendo a mesma sido apresentada, a 29 de abril, pelo governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa.
A nova nota, inspirada na mitológica figura grega que deu nome ao velho continente, “Europa”, e que surge no holograma e na marca de água, circulará com as “velhas” notas de cinco euros, não são substituíveis ou trocáveis, e isto é um sério aviso, não vá algum aldrabão tentar fazer “negócio” com a novidade, ainda que se releve o facto que os novos “cinco euros” tenham uma segurança melhorada.
Segundo o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, esta trata-se de uma segunda série de notas de euro que incluiu “melhores elementos de segurança” e que levam em linha de conta “os progressos alcançados na tecnologia”. Mesmo assim, todos os cuidados são poucos, já que se os avanços tecnológicos de uns são também o de outros (amigos do alheio).
Depois da nota de cinco euros, vão entrar em circulação as de dez, vinte, cinquenta, cem, duzentos e quinhentos euros. Atenção que, pelo menos em Portugal, a de cinquenta euros é a mais apetecível ou para contrafação, ou para troca, uma vez que se torna, obviamente, mais rentável que a “nova” de cinco euros.
Saiba, e tome atenção ao facto que, as “velhas” notas de cinco euros (as que possui, ou pode possuir) como as novas vão circular em conjunto, portanto, ambas valem o mesmo e que ambas são aceites no mercado. Não se deixe enganar! As velhas notas manterão o seu valor podendo ser trocadas, caso assim o entender, nos bancos nacionais do “EuroSistema” por um período de tempo ilimitado.
De registar ainda o facto que, para preparar a introdução das novas notas de cinco euros, o Banco de Portugal celebrou um protocolo com a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal para formadores “darem a conhecer o euro aos associados”, lançando ainda cursos de e-learning para bancos, tendo colocado 32 formadores a cobrir “as necessidades de formação presencial em todo o território nacional”.
Texto: EeT
Foto: Pesquisa “Google”