Cerca de duas dezenas de formandos (desempregados) dos cursos de formação profissional para a “Qualidade na Saúde” e de “Primeiros Socorros”, desenvolvidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) estão há dois meses sem receber os respetivos e obrigatórios subsídios de Transporte e Alimentação.
Ambos os cursos, ministrados na Cooperativa dos Pedreiros, à Rua da Alegria, no Porto, tinham a duração de 25 horas. Um iniciou-se em meados de março (“Qualidade na Saúde”) e terminou em finais de abril, e o outro (“Primeiros Socorros”), entre 30 de abril e 21 de maio último. Até à data (01jun13), os formandos não receberam os subsídios a que têm direito, sem que, por parte do IEFP, tenha sido apresentada uma explicação plausível para esse atraso. Aliás, não houve qualquer tipo de explicação! O “Etc e Tal Jornal” também contatou o IEFP-Porto, mas sem sucesso quanto ao esclarecimento da situação.
“Muitos dos que fazem parte desses cursos, e que são desempregados, já desistiram dos mesmos, porque não tinham recursos financeiros para cumprirem com as obrigações de horário e de alimentação”, referiu ao nosso jornal um dos formandos, o mesmo que chamou à atenção do IEFP para o incumprimento dos “apoios aos cursos” e que não teve “qualquer tipo de resposta”.
Só de alimentação o subsídio/apoio é de €4,27 diário fora o dos transportes que “depende de zona para zona, seja no Metro, na STCP ou em qualquer empresa de transportes privada. Isto custa muito às pessoas que nada têm… nem sequer subsídio de desemprego”.
Todos estes formandos continuam, entretanto, à procura de emprego, fazendo parte do maior “clube” de desiludidos e revoltados do país, o qual já conta com mais de um milhão e e meio de “adeptos”.
Texto: Repórter X
Fotos: Pesquisa Google