“A cidade do Porto não se pode calar!” Foi assim que Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal da Invicta criticou, no passado dia 28jan14, a resposta de Bruxelas à versão do Acordo de Parceria (AP) revelador das linhas-mestras dos fundos comunitários (21 mil milhões de euros) a que Portugal terá direito de 2014 a 2020.
O autarca portuense teme que, “depois de quatro pacotes financeiros em que as regiões se mantiveram com níveis de desenvolvimento desiguais”, os “próximos fundos que lhes são destinados sejam captados por interesses ligados ao centralismo que campeia no país”.
Em questão está “a invenção chamada spill over,” ao abrigo da qual “é possível investir em Lisboa dinheiro dado ao Norte, Centro e Alentejo, pressupondo que esses investimentos contribuam para a riqueza do país em geral”, referiu Rui Moreira que já ofereceu a sua colaboração “ao secretário de Estado Castro Almeida e à Comissão” para que “não sejam funcionários a tentarem atirar areia aos olhos dos portugueses renegando o que eles próprios escreveram”.
“Como a União Europeia disse, chegou o tempo das cidades serem territórios competitivos, então as cidades devem ter um papel ativo na discussão sobre a alocação de fundos”, palavras de Rui Moreira que teme que o “Programa Operacional do Norte seja discutido fora da região”, até porque – e de momento – “algumas preocupações tradicionais do Norte não estão a ser devidamente consideradas”. O Governo já criticou, entretanto, as declarações do autarca portuense.
Conselho Metropolitano pede “mecanismo excecional”
O Conselho Metropolitano do Porto decidiu apelar ao Governo para que seja implementado um “mecanismo excecional” aos municípios que sofreram as consequências do mau tempo, revelando ainda que, na próxima semana será efetuado um “levantamento exaustivo, município por município” quanto aos referidos prejuízos.
Sabe-se, por exemplo, que só em Espinho, e devido ao avanço do mar na frente marítima, os prejuízos ascendem, segundo o edil local, Pinto Moreira, a um milhão de euros. Também Paredes – vítima de tornado – conta com prejuízos muito elevados..

Miguel Pereira Leite substitui Daniel Bessa
Miguel Pereira Leite é, segundo o “JN”, o novo presidente da Assembleia Municipal do Porto (AMP) depois de Daniel Bessa ter abandonado, recentemente, o cargo. De salientar que o novo presidente é da área do CDS ainda não sendo militante do partido e terá ao seu lado Paula Ribeiro Faria (secretária) e Ana Paula Vitorino (PS) para vice-presidente da mesa.
Texto: Manuel Moreira
Fotos: Pesquisa Google
01fev14