O Porto não conseguiu, até ao fecho dos calendários internacionais de automobilismo, garantir a realização, em 2015, do Circuito da Boavista, pontuável para o FIA – World Turing Car Championship (FIA-WTCC) e que se tem realizado, na cidade, a cada dois anos.
Apesar da Câmara Municipal do Porto, através da sua empresa municipal, Porto Lazer EM, ter garantido aos organizadores a montagem de toda a logística relativa ao circuito (como sempre fez), ao contrário do habitual, o Turismo de Portugal não aceitou pagar ao Eurosport uma campanha publicitária naquele canal internacional de televisão, o que garantiria a inscrição da prova no calendário FIA-WTCC.
Durante o processo, a Câmara Municipal do Porto tentou sensibilizar o Governo de Portugal para a importância da realização de uma prova internacional de automobilismo na cidade, que não apenas consolidasse os investimentos feitos no passado no Circuito da Boavista, como garantisse a sua visibilidade interna e externa. O Governo mostrou-se, contudo, irredutível quanto à decisão do corte total de apoios do Turismo de Portugal a provas de automobilismo, independentemente de se realizarem ou não no Porto.
Ainda assim, a Câmara Municipal do Porto procurou viabilizar a realização do Circuito da Boavista, através de formas alternativas e sustentáveis. Envolveu, para isso, diversos parceiros e organizadores nacionais e internacionais sem, contudo, ter obtido garantias de que estavam simultaneamente garantidas a qualidade e a sustentabilidade do circuito.
Não sendo comportável para o orçamento municipal nem entendível para os portuenses que a Câmara Municipal do Porto despendesse perto de três milhões de euros numa prova de automobilismo, decidiu não realizar em 2015 o circuito, já que suportar os seus custos sem o habitual apoio do Turismo de Portugal, poderia pôr em causa as “boas contas” do Município hipotecando outros investimentos e compromissos considerados fundamentais para a cidade e para os seus cidadãos.
MORTE DO ARQUITETO FILIPE OLIVEIRA DIAS
O arquiteto Filipe Oliveira Dias morreu no passado dia 15 de outubro, aos 51 anos. Nascido em outubro de 1963, no Porto, o arquiteto licenciou-se na Escola Superior Artística do Porto e doutorou-se em Sevilha. Deixa uma obra marcada por cineteatros, como os “municipais” de Bragança e Vila Real e o “Helena Sá e Costa”, no Porto.
O arquiteto venceu em 2004 o prémio do Instituto Nacional de Habitação com o projeto do Conjunto Habitacional do Monte de S. João, no Porto.
Estas 55 habitações sociais, integradas num Projeto Especial de Realojamento, foram desenhadas em conjunto com o arquiteto Rui Almeida.
Filipe Dias de Oliveira projetou também, entre outras obras, a reabilitação da rua Miguel Bombarda, no Porto, e as piscinas municipais de Mirandela.
PADRE JOSÉ LOPES BATISTA É O NOVO PROVEDOR DO INQUILINO MUNICIPAL
O padre José Lopes Batista tomou posse, no passado dia 13 de outubro, na Sala D. Maria toma posse como Provedor do Inquilino Municipal. A cerimónia foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.
O nome foi escolhido após auscultação das Associações de Moradores dos Bairros Municipais e recaiu no padre José Lopes Batista, atual pároco das Antas e presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto (UDIPSS-Porto).
Com reconhecida reputação de integridade moral e cívica, o padre José Lopes Batista esteve à frente da Paróquia de Nª Srª da Ajuda (Pasteleira) de 1975 a 2011. Profundo conhecedor dos assuntos sociais residiu, durante cerca de duas décadas, no Bairro Municipal Rainha D. Leonor. Na década de 90 integrou a Comissão que acompanhou os realojamentos dos moradores das barracas, no âmbito do Programa Especial de Realojamento.
A criação do Provedor do Inquilino Municipal corresponde a um compromisso político sufragado pelos portuenses e terá por função contribuir para a defesa e a garantia dos direitos e interesses legítimos dos inquilinos municipais.
SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL VISITOU OBRAS DOS CLÉRIGOS
No passado dia 12 de outubro realizou-se a penúltima visita às obras dos Clérigos antes da sua reinauguração, que terá lugar precisamente a 12 de dezembro, como sempre foi anunciado pelo presidente da Irmandade, padre Américo Aguiar.
A visita contou com a presença do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, e ainda de vários membros do Executivo e da Assembleia Municipal do Porto.
A Reabilitação do Edifício, que constituirá mais uma marca para a história do monumento e, sobretudo para a cidade, envolveu alguns números curiosos que aproveitamos para destacar:
– Até ao momento foram realizadas 47.706 horas de trabalho na intervenção de valorização da Igreja e Torre dos Clérigos
– As obras de restauro fora do edifício dos Clérigos implicaram mais 5.367horas de trabalho
– Em média, foram necessárias cerca de 36 pessoas a trabalhar diariamente para fazer renascer o ex-libris da cidade.
Fonte: CM Porto – Gabinete Comunicação
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