O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) lamentou, recentemente, através de comunicado, o desfecho, ainda que” já esperado”, da “votação em Plenário da Assembleia da República das iniciativas emanadas do Manifesto pelo Tua, da iniciativa do Partido Ecologista Os Verdes e do Bloco de Esquerda, em prol do Vale e da Linha do Tua”.
De acordo com o MCLT é de “lamentar” que a “voz de dezenas de milhares de cidadãos, nacionais e até estrangeiros, que ao longo dos últimos sete anos têm subscrito as várias petições e manifestos em defesa da Linha do Tua e do seu vale, continue a ser absolutamente irrelevante ao pé da vontade dos deputados de três partidos, tornando o próprio conceito de iniciativa popular praticamente vazio de sentido”.
“EDP continua a desrespeitar as recomendações da UNESCO”
Recorda o referido Movimento Cívico, que “foi este também o desfecho da Petição pela Linha do Tua VIVA, de 2007, lançada pelo MCLT, a primeira das petições promovidas a este respeito, e que apesar de entregue com 5100 assinaturas prosseguiu aberta na Internet até para lá das 8000 assinaturas”.
Lembra ainda o MCLT “que a EDP continua a não respeitar as obrigações impostas na Declaração de Impacte Ambiental nem as recomendações levantadas pela UNESCO, pelo que, a questão da barragem do Tua, não está encerrada. O Plano de Mobilidade do Vale do Tua já devia ter avançado a partir de 2009, só foi concluído em 2011, mas ainda assim continua parado sob as despropositadas desculpas de se ter de esperar pelo enchimento da albufeira e de que o Governo não desbloqueia verbas comunitárias para o seu cofinanciamento”.
Por último, e de acordo com o mesmo comunicado, o MCLT salienta que “persiste uma absurda indefinição quanto ao futuro da Linha do Tua, que, neste Plano, tanto pode ser reaberta à Brunheda, como permanecer apenas até ao Cachão, como ser pura e simplesmente extinta”.
Texto: EeT
Fotos: Pesquisa Google
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