O Bairro de Santa Luzia, na freguesia de Paranhos (Porto) – uma urbanização composta por 32 blocos para arrendamentos, num total de 75 entradas e 640 fogos – será “ reorganizado no ponto de vista dos seus espaços verdes e arvoredos, com beneficiação de algumas áreas e criação de algumas outras, novas”, informou a Câmara Municipal do Porto.
Assim sendo, está projetada a “introdução de novas espécies de árvores, mais compatíveis com as estruturas e vivências urbanas”, isto de acordo com um plano, “que se inicia de imediato e será concluído no prazo de um ano”, revelou ainda a autarquia.
Sabe-se ainda que, no referido bairro, “foram detetados importantes conflitos provocados entre as árvores existentes e os edifícios e outras estruturas urbanas” facto que levou o Departamento Municipal de Ambiente e Serviços Urbanos a realizar um plano de requalificação dos espaços exteriores, resolvendo a generalidade dos problemas identificados até final de 2015.
Segundo a autarquia portuense, “neste processo serão removidas as árvores atualmente mais problemáticas e em claro conflito com o edificado e infraestruturas como o abastecimento elétrico, rega, pavimentos de áreas pedonais e rede viária. Parte dos exemplares a remover será de imediato substituída por outros, encontrando-se já definida uma nova espécie, a Quercus robur “Fastigiada”.
Depois, “seguir-se-á toda a implementação de um projeto de arquitetura paisagista ainda em estudo, pelo qual se pretende reforçar as plantações arbóreas, capaz de nos conduzir a um espaço arborizado de maior qualidade e segurança”.

Como que recapitulando, saiba que o processo de substituição de espécies será desenvolvido em várias fases:
Fase I – A curto prazo, com início no primeiro trimestre de 2015: Garantia de salvaguarda das condições de segurança; minimização de conflitos mais evidentes com edificado e/ou infraestruturas.
Fase II – Até ao segundo trimestre de 2015: Estudo de áreas potencialmente arborizáveis.
Fase III – Terceiro trimestre de 2015: Reorganização dos espaços verdes e pavimentados, com vista a uma melhor adequação das suas funções, através da apresentação e validação de um Projeto Colaborativo às entidades envolvidas (Executivo CMP, Moradores, Domus Social).
Fase IV – Quarto trimestre de 2015 / Primeiro trimestre de 2016: Início das plantações, garantindo o seu cumprimento em época mais adequada (repouso vegetativo), de acordo com o projeto validado
Texto: EeT
Fotos: Pesquisa Google
Fonte: CMP
01mar15