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Jaime Froufe Andrade: O combatente (Guerra Colonial) e o jornalista que diz que ainda “HÁ CENSURA” em Portugal (video-gravação)

Jaime Froufe Andrade nasceu no Porto, em 1945. Jornalista – hoje reformado – começou a sua carreira na redação do “Jornal da Tarde”, em tempo de ditadura. Com a extinção do referido vespertino, Froufe ingressa em  “O Primeiro de Janeiro”, onde, anos mais tarde, chega a chefe de redação, e se cruza, profissionalmente, com quem vos escreve.

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Homem de esquerda sem militância partidária, e um ativista na defesa dos (esquecidos) combatentes da Guerra Colonial, na qual esteve no terreno (alferes miliciano, em Moçambique), Froufe Andrade é autor do livro “Não Sabes Como Vais Morrer” (8.ª edição), editado pela Associação de Jornalistas e Homens de Letra do Porto, que relata a indelével experiência em terras do denominado “Ultramar”. Trata-se de “um livro de histórias verídicas e verificáveis” que dão a conhecer “ocorrências” vividas por si e por outros seus camaradas de armas…

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O nosso convidado, sem papas na língua, refere que “há censura no jornalismo” português, salientando a precaridade em que muitos profissionais da “caneta” desenvolvem a sua atividade. Froufe, além da sua atividade profissional em “O Primeiro de Janeiro”, passou também pelos quadros da “Notícias Magazine” – revista dominical do “Jornal de Notícias” , “Diário de >Notícias” e “Notícias da Madeira”- , sendo coordenador dessa revista e de outras publicações temáticas editadas pelo “JN” ou pelo “DN”.

Eis, assim, uma entrevista interessante para ver e ouvir, com atenção, nos próximos 53 minutos. O nosso jornal pede, desde já desculpa, por alguns problemas técnicos (áudio) ao longo desta video-gravação…

Texto: José Gonçalves

Fotos e video-gravação: Pedro Nuno Silva

Agradecimento: Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto

 

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1 Comment

  1. José Abílio Mourato

    Continua na luta bom amigo e camarada de armas.
    Também estive lá por Moçambique entre 1972 e 1974 naquela odisseia desnecessária e incompreensível onde mergulharam à força centenas de milhares de jovens da nossa geração para defenderem interesses que não eram os nossos de certeza, mas sim os do colonialismo e os da oligarquia do Estado Novo
    Grande abraço
    José Mourato
    Solicitador
    Portalegre

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