Esta rubrica dá a conhecer a toponímia portuense, através de interessantes artigos publicados em “O Primeiro de Janeiro”, na década de setenta do século passado. Assina…
Cunha e Freitas (*)
“Entre os bens do Cabido da Sé do Porto no oculto de Paranhos, contava-se o Casal de Monte Rico, também chamado “Casal do Amial”, de um campo deste nome que a ele pertencia.
Em Julho de 1875 foi dado o nome de Rua do Amial à artéria aberta da Quinta do Agueto (agueiro, rego de água?) ou do Mecha, em parte do lugar do Telheiro e da Quinta do Tronco.
O topónimo originou-se na abundância de amieiros que em outro tempo por aqui haveria. Existiu também nas proximidades uma Quinta da Amieira.
De tudo isto fala Horácio Marçal, na sua monografia “S. Veríssimo de Paranhos”, com curiosos pormenores que não podemos aproveitar para aqui, porque estão fora dos nossos objectivos.
Aproveitamos a ocasião de falar na Quinta dos Troncos para registar um outro significado da palavra, que nos foi comunicado pelo nosso amigo Sr. Bento Satumino Soares Azevedo: “Tronco” significa também local onde se ferravam os animais – o banco do ferrador”.
(*) Artigo publicado em “O Primeiro de Janeiro”, na rubrica “Toponímia Portuense”, de 24-12-71
Fotos: Pesquisa Google
Na próxima edição de “RUAS” DO PORTO destaque para a “RUA DE ANÍBAL CUNHA”.
01mar15