Esta rubrica dá a conhecer a toponímia portuense, através de interessantes artigos publicados em “O Primeiro de Janeiro”, na década de setenta do século passado. Assina…
Cunha e Freitas (*)
“O topónimo “Antas” atesta a alta antiguidade do local: ali existiram, certamente, mamoas ou antas, sepulturas vindas de tempos pré-históricos. No entanto, como topónimo, a mais antiga menção documental, que conhecemos, é a de uma Quebrada das Antas, em 1672. Ficava na Póvoa de Baixo, freguesia e couto de Paranhos.
Essa quebrada (…) era, em 1758 – di-lo o “Dicionário Geográfico, de Luís Cardoso, manuscrito da Torre do Tombo –, uma aldeia ou mesmo um couto. Cremos que foi o Dr. Mendes Correia, ao tratar das origens da cidade, o primeiro que chamou à atenção para o interesse arqueológico deste topónimo, prova do remoto povoamento da região portucalense.
Mas nada, absolutamente nada, ali resta hoje desses venerados monumentos. Ficou só, através dos séculos, o topónimo a atestar a sua existência”.
(*) Artigo publicado em “O Primeiro de Janeiro”, na rubrica “Toponímia Portuense”, de 31-03-1973
Fotos: Pesquisa Google
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