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Já há “dedo” espanhol no METRO do Porto. Instalação de TORNIQUETES nas estações subterrâneas criticada por autarcas…

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, manifestou-se contra a possível colocação de torniquetes nas estações subterrâneas do Metro, medida assumida pela “Metro do Porto” e pelo consórcio catalão “Moventis/TMB”, que explorará a rede já a partir do próximo mês de agosto.

Tendo por base questões “de rentabilidade” e o “combate a fraudes”, a colocação dos torniquetes foi resolvida sem que a Câmara Municipal do Porto, nem os arquitetos Siza Viera e Souto Moura – projetistas das estações subterrâneas – tenham sido ouvidos.

Para tal obra está destinado um orçamento de cinco milhões de euros, a repartir pela “Metro do Porto” (70 por cento) e pela “Moventis/TMB”. Refira-se, que foram os novos “exploradores da rede” que forçaram a colocação dos tais torniquetes, para “aumentar as receitas”.

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Para o edil portuense “há outros meios para reduzir a fraude”, defendendo, o “aumento da fiscalização”. Também Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia manifestou-se contra a referida medida, referindo que “as estações não foram feitas para serem fechadas”, mostrando-se, ao mesmo tempo, preocupado com as alterações a serem introduzidas ao caderno de encargos.

De acordo com um estudo revelado pela secretaria de Estado dos Transportes, e divulgado, recentemente, pelo “Expresso”, “10 por cento dos utilizadores do Metro do Porto não pagam bilhete”, o que, contas feitas, são “5,7 milhões de borlistas e um corte na receita na ordem dos 3,9 milhões de euros”.

Metro do Porto

400 milhões de… prejuízo

Saiba, entretanto, a que a Metro do Porto, teve, em 2014, um prejuízo de 400 milhões de euros, contra os 47,6 milhões registados em 2013. Por mais estranho que possa parecer, precisamente, no ano passado, a “Metro” bateu um novo recorde de clientes transportados, com 56.7 milhões de validações.

Estas contas foram aprovadas em Assembleia Geral, registando-se somente um voto contra: Câmara Municipal de Matosinhos. Os acionistas das câmaras municipais do Porto, Maia, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Gondomar e Vila Nova de Gaia abstiveram-se, sentido de voto igual ao da própria Área Metropolitana do Porto.

Texto: Manuel Moreira

Fotos: Pesquisa Google

Fontes: “Expresso” e “JN

 

01jun15

 

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