Patrícia Moreira (*)
Fonte essencial da alegria de viver, ter autoestima é indicativo de que se ama a si mesmo. Quando nos apreciamos positivamente, conseguimos amar os outros sem receio e desinteressadamente. Ter uma boa Autoestima permite que possamos manifestar as nossas potencialidades, tocando os nossos semelhantes com vista ao progresso.
É em contato com os outros que se constrói a autoestima. Primeiramente com os pais, depois com a família, os amigos, os professores… Todos os que nos rodeiam contribuem para a construção da perceção que temos de nós mesmos.
Às influências recebidas na infância, enquanto adulto o ser humano é fortemente influenciado pelo ambiente, reforçando os fracassos e êxitos já obtidos.
No sentido de construção de uma boa autoestima os elogios são importantes, no entanto igualmente fundamental é a disciplina e o autocontrolo.
Fatores que contribuem para uma baixa autoestima:
– Disciplina inconstante;
– Superproteção;
– Palavras ofensivas e críticas em excesso;
– Excesso de liberdade;
– Agressões físicas;
– Fracasso escolar e desistência diante de dificuldades.
No entanto, sabemos que mesmo crescendo tendo por bases os fatores desestruturantes, vamos sempre a tempo de construir uma boa autoestima. Somos nós que decidimos se queremos continuar sentindo pena de nós mesmos e procrastinar no nosso autodesenvolvimento. Somos nós que decidimos se nos queremos aceitar, reconhecer o nosso valor e reconhecer o valor dos outros.
No caminho para o amor-próprio é importante evitar encarnar o papel de vítima, assumindo os seus erros. Assim como parar de se culpabilizar por tudo o que acontece de menos bom, pois a culpa em excesso corrói a essência do ser. Há que explorar o mundo interior, focalizar os aspetos positivos, assumir um diálogo interno positivo, evitar tirar conclusões precipitadas.
Enfrente as mudanças e de vento em popa aproveite-as e faça mais por si!
Foto: Pesquisa Google
(*) Psicóloga
01out16
Dicas curtinhas mas cheias de força para ajudar…