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Neuróbica: A “ginástica cerebral”

Patrícia Moreira (*)

O conceito de Neuróbica surgiu fruto do trabalho desenvolvido no âmbito das neurociências, por Lawrence Katz professor de Neurobiologia da Universidade Duke e investigador no Instituto Médico Howard Hughes, com a colaboração de Manning Rubing diretor criativo, em 2000. Os estudos desenvolvidos, revelaram que é possível incorporar ao quotidiano métodos que podem desenvolver e manter as conexões cerebrais. Através dessas estratégias, a pessoa pode aumentar a capacidade do seu cérebro de lidar com declínios na agilidade mental.

Também no âmbito das neurociências, Michel I. Posner, Marcus E. Raichle e Seteve E. Peterson da Universidade de Waschington, utilizaram a imagiologia funcional do cérebro para observar a atividade cerebral, verificando que quando perante atividades novas, grandes áreas do córtex iluminam-se, mostrando níveis elevados de atividade cerebral numa série de áreas distintas do córtex.

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Quais as vantagens deste tipo de exercícios?

Determinados tipos de estimulação sensorial, especialmente as experiências não rotineiras, que produzem padrões de atividade fora do vulgar nos circuitos das células nervosas, podem produzir maiores quantidades de uma espécie de nutriente cerebral que são as neurotrofinas e desta forma potencializar a força das sinapses entre os neurónios.

As neurociências explicam que, o córtex cerebral, a parte do cérebro que regula as formas mais complexas de aprendizagem, é formado por um número grande de diferentes áreas, cada uma delas especializada em receber, interpretar e armazenar a informação proveniente dos sentidos. Tudo aquilo que se experimenta através dos sentidos (programa de treino Neuróbico), não é canalizado apenas para um local do cérebro, mas para vários. Centenas de ligações neuronais diferentes, as quais podem armazenar memórias em combinações quase ilimitadas, através desta estimulação, fazem as conexões entre as várias áreas do córtex cerebral, fortalecendo as ligações entre os neurónios e desta forma conservando melhor as faculdades mentais destes indivíduos.

A Neuróbica torna o cérebro mais ágil e flexível para que possa realizar qualquer desafio mental, quer seja de memória, de execução de tarefas ou de criatividade.

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Para quem são eles aconselhados?

Este tipo de exercícios pode ser aplicada em todas as idades. As crianças para ajudar a formar e fortalecer os processos cognitivos. Os adultos, na faixa dos 30/40 anos de idade, no auge de suas carreiras, com grandes solicitações intelectuais e pessoas com mais de 55 anos que querem atrasar o envelhecimento cerebral e prevenir a senilidade, a demência do idoso e o mal de Alzheimer.

Procure ter uma vida ativa e lembre-se que “ginástica” também se aplica ao cérebro.

Seja feliz!

Fotos: Pesquisa Google

(*)Psicóloga

 01nov16

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