Carla Ribeiro (*)
“Desnudo-me Em Palavras”, é o nome do meu livro, e hoje é desta forma que quero que me fiquem a conhecer um pouco melhor.
Escrever é desnudar-me, deixando que em cada leitura, o meu leitor me conheça e reconheça.
Não sou poeta, nem escritora, mas sou um poema em construção diária, no descobrir, no reconstruir e reconhecer, em cada vivência, que a cada momento a vida me proporciona.
Amo a vida, porque a Vida me Ama a mim…
E nesta minha obra, eu desnudei-me com palavras e nas palavras, para que em cada leitura, me possam construir…
Hoje vou deixar-vos com dois poemas que estão na minha obra, para que possas também, ficar a conhecer-me e em cada palavra me desnudes e me vistas com as veste do sentir e do conhecer.
Quero ser gaivota
Quero ser gaivota.
Gaivota que voa sem parar, livre nesse céu e nesse mar.
Gaivota, tu que percorres cidades,
Percorres mares, sempre na busca de um novo lugar,
Não tens pressa de partir, nem vontade de ficar.
Andam em bandos, sempre a multiplicar,
Voas livre, nesse céu azul,
Às vezes cinzento, mas sempre livre a voar.
Às vezes vens á cidade, e nos telhados te acolhes,
Às vezes na janela do meu quarto, mas continuas livre para voar.
No mar, procuras o alimento, na areia, caminhas altiva e imponente,
Majestosa até, nesse teu caminhar.
No teu voo suave, cruzas o céu e o mar,
Irrompes na brisa do mar.
Quero ser gaivota,
Quero voar,
Quero ser livre para caminhar.
Gaivota que voas sobre o mar,
Leva-me contigo a passear.
Quero voar, conhecer todo esse mar.
Quero ser gaivota,
Quero voar no teu corpo,
Esvoaçar e sentir o teu perfume,
Beijar os teus lábios, o teu rosto acariciar,
E sentir os teus cabelos de seda.
Quero ser gaivota, quero voar e no teu corpo repousar.
Percorrer o teu corpo, e nele ancorar.
Quero ser gaivota…
Carla Ribeiro
2015.04.06
in’ “Desnudo-me em palavras”
@Reservados Direitos de Autor
Coração não chora, mas dói
Coração não chora, mas dói.
Coração não chora, mas então porque correm,
No meu rosto lágrimas de dor.
Porque tudo dói dentro de mim?
Que dor é esta, que sufoca o meu sentir
Que de dor, em lágrimas se transforma.
Coração não chora, mas, que lágrimas são estas,
Que bem dentro de mim, não consigo eu calar.
Hoje, hoje nem estou triste, mas dentro de mim,
Uma dor que me desassossega.
Estou inquieta, talvez até irrequieta,
Ou simplesmente ansiosa.
Mas dentro de mim, sinto uma lágrima correr,
Que em dor se transforma, na lágrima sufocada.
No meu peito a mágoa, o sofrimento,
Que outrora, do meu rosto, o sorriso tirou.
Dos meus olhos o brilho, da minha vida a luz,
No meu coração lágrimas, que um dia foram de sangue,
E correram sem fim, bem dentro de mim.
Hoje o meu coração não chora, mas ficou nele a dor,
De um sentimento vivido…
Uma dor que me marca, mas que dentro de mim,
As lágrimas secaram…
Coração não chora, mas dói.
Carla Ribeiro
2016.02.01
IN’ “Desnudo-me em palavras”
@Reservados Direitos de Autor
E, assim me desnudei, perante ti, que me leste.
Despi as palavras, carregadas de sentir, para que em cada uma bebas do meu ser, e me dispas os sentimentos.
Para quem possa estar interessado em adquirir o livro, devidamente autografado e com uma dedicatória, aqui fica a forma fácil de entrar em contato comigo:
Email: carlamcribeiro@gmail.com
O mesmo será enviado por correio, caso não possa de todo ser entregue pessoalmente.
A todos sem igual,
Obrigada
Até breve com novos “sentir”, novos “amar”…
Namasté
(*) texto e fotos
01jun17