O segundo “Club Souto” do ano conta com Sunflowers, Le Voyeur (es) e Mooon (nl). Ocorre a 17 de Fevereiro, às 21h30, no Círculo Católico de Operários de Barcelos e é uma iniciativa do “Souto Rock”.
Este ciclo de concertos apresenta-se como uma “extensão do festival Souto Rock” ou um “Souto Rock de Inverno”, como apelida o organizador Leonel Miranda do festival de verão que acontece desde 2005.
Sunflowers
Autointitulado como o duo mais selvagem e bonito do Porto, o projeto Sunflowers editou em 2016 o disco de estreia The Intergalatctic Guide to Find the Red Cow, depois de dois ep’s que provocaram a agitação no meio do punk psicadélico português. Carlos de Jesus (voz e guitarra) e Carolina Brandão (voz e bateria) lançam este mês o aguardado segundo álbum, Castle Spell.
Le Voyeur
De Madrid, os Le Voyeur trazem Kraut, post-punk, noise e muito rock a Barcelos. LE VOYEUR “Episodio Aparentemente Letal”. As coisas que não nascem nem morrem: aparecem quando devem e porque devem fazê-lo. LE VOYEUR é a transformação de um projeto prévio numa pele contemporânea. Uma paisagem mística, erótica e apaixonante de converteu num reflexo de um mundo mecânico e obscuro. À pergunta de como deve ser uma banda como esta num tempo como este (?)…aqui está a resposta.
LE VOYEUR, a banda de Miguel Marcos (antes conhecido como Le Voyeur Méndez), nasce como uma máquina kraut, pospunk, noise e rock. Move-se entre a beleza dramática renascentista – esse ADN segue latente – e a discórdia pós-moderna e quotidiana.
Mooon
Os holandeses Mooon trazem ambientes 60’s, surf, psychedelics. Os irmãos Tom & Gijs de Jong (Baixo e Bateria) e o primo Timo van Lierop (Voz e Guitarra) formam os Mooon. Apareceram no inicio de 2013 e um novo e barulhento som nasce na longínqua província chamada Aarle-Rixtel na Holanda. Eles produzem,aquilo que se chama de “Boa Musica”.
“Club Souto”
O “Club Souto” começou em 2015 com pequenos concertos no café Plátano, na freguesia de Roriz , que também é a sede do festival “Souto Rock”. Em 2018, os concertos migram para o centro da cidade, para uma sala maior. Pelo “Club Souto” já passaram nomes como The Partisan Seed, The Flamenco Thief e O Manipulador.
Este ciclo de concertos surgiu de uma “necessidade de fazer concertos”. “Enquanto organizadores do Souto Rock, não queríamos que se resumisse a um evento anual”, explica Leonel Miranda, presidente da ACR Roriz, que organiza o festival. Dá-se oportunidade às bandas e cria-se uma “dinâmica underground à volta do festival Souto Rock”.
Para já, estão marcadas três datas, nos primeiros três meses de 2018. A primeira foi a 20 de Janeiro e a segunda será a 17 de fevereiro e é esperada uma “grande fest” a, com excelentes concertos e um ambiente rock underground à moda de Barcelos” , assegura o organizador. A entrada tem o custo de 5€.
Texto: Souto Rock Press (SRP) / EeTj
Fotos: SRP
01fev18