Entrou, no passado mês de janeiro, em “funções”, um “novo” veículo da frota da Metro do Porto, ou seja, uma composição totalmente remodelada e com uma arquitetura interior inovadora, que permite aumentar a sua capacidade. Com assentos dispostos em posição longitudinal, maior amplitude e maior espaço para clientes, o “novo” Metro constitui um projeto-piloto que nos próximos meses vai ser testado nas linhas com mais elevada taxa de ocupação: Amarela (Hospital de S. João – Santo Ovídio) e Violeta (Aeroporto).
Tendo pela primeira vez ultrapassado a barreira dos 60 milhões de clientes/ano (em 2017), o Metro do Porto inicia agora os testes de uma solução que permite sustentar o crescimento expectável da procura, mantendo a qualidade a que os clientes já se habituaram. Trata-se, também, de corresponder ao feedback proveniente desses mesmos clientes e de contribuir para um acréscimo de conforto e de acessibilidade nas viagens.
Nesta versão reconfigurada do Eurotram, os bancos encontram-se encostados às laterais do veículo, ampliando deste modo o espaço útil no interior da composição. Esta solução vem aumentar o espaço disponível para os passageiros, por comparação com a solução de bancos transversais originalmente adotada nos Eurotram.
Algo que é bastante relevante em termos de capacidade, sobretudo nas horas de ponta. Além do conforto e da comodidade acrescidos, a reconfiguração do interior do Metro facilita o transporte de bagagens de grande volume.
Os testes vão decorrer durante três meses. Nessa altura e feita uma avaliação deste “piloto”, será tomada a decisão de adaptar mais unidades da frota Eurotram (72 veículos, no total) a este layout, dotando-os de maior funcionalidade e capacidade de transporte.
Texto e foto: Metro Porto / EeTj
01fev18