A 26.ª edição do Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas – PEJENE arrancou já com a primeira fase do programa que, até 14 de abril, se destina a empresas e entidades de acolhimento interessadas em receber estagiários. A segunda fase arranca a 18 abril com a abertura das inscrições para jovens estudantes que pretendam candidatar-se a um dos estágios disponibilizados pelas empresas.
As candidaturas, que este ano estão disponíveis para todas as áreas de atividade, podem ser efetuadas através da plataforma www.fjuventude.pt/pejene2018 onde, após avaliação dos requisitos das empresas e entidades de acolhimento, a Fundação da Juventude divulga a lista de vagas para estágios, iniciando-se assim as candidaturas para os jovens estudantes. Como explica Carla Mouro, presidente executiva da Fundação da Juventude, “em 2017 o PEJENE arrancou dando prioridade a empresas que atuassem nas áreas da Economia Laranja e Economia Verde. Nesta edição de 2018, e tendo em conta o elevado número de pedidos de empresas, a Fundação da Juventude decidiu não estipular critérios de preferência, dando assim oportunidade a todas as empresas de apresentarem a sua candidatura enquanto entidade de acolhimento”.
O PEJENE enquadra-se num dos vetores estratégicos de atuação da Fundação da Juventude – Emprego e Empreendedorismo – e constitui um importante fator de enriquecimento curricular assim como aquisição de experiência e conhecimento em contexto laboral. Este programa tem vindo a responde, desde 1993, às necessidades dos jovens que se encontram a finalizar o ensino superior, permitindo desempenhar tarefas de caráter profissional, e aumentar os seus conhecimentos em ambiente real de trabalho e não esquecendo as tendências mundiais de desenvolvimento económico.
Segundo Carla Mouro “na última edição do programa PEJENE a taxa de empregabilidade verificada após a realização do estágio, foi de 23%, tendo-se verificado um crescimento de 4% face ao ano anterior. São resultados que se revelam bastante significativos, tendo em conta a conjuntura atual, em que existe uma grande dificuldade de empregabilidade por parte de jovens diplomados”.
Texto: Sónia Matos (multicom) / EeTj
01abr18