Renata Portas regressa à programação do TNSJ com A Minha Existência Involuntária na Terra. O título foi desviado da autobiografia do dramaturgo italiano Luigi Pirandello, título que sinaliza um pessimismo que é a um tempo gesto de resiliência e de invenção feroz. Mas não nos desenganemos: “A Minha Existência Involuntária na Terra#” não se inscreve na corrente do teatro documental ou biográfico, nem é tão-pouco uma construção feita a partir de uma matriz exclusivamente pirandelliana. Faz-se, sim, em diálogo ou confronto com textos de outros autores, como Robert Musil ou Cesare Pavese. Um fórum de discussão que transporta dentro de si a ambição vital de construir um “teatro-ensaio”, “um teatro que interrogue, tudo: o gesto teatral, a convenção, o dia a que chamamos Hoje”.
a partir de textos de Luigi Pirandello, Walter Benjamin, Cesare Pavese, Renata Portas, Robert Musil, Philip K. Dick, entre outros tradução dos textos de Pirandello Cláudia Coimbra
encenação, dramaturgia e cenografia
Renata Portas
sonoplastia e composição
Pedro Sousa
figurinos
Jordann Santos
adereços
Inês Mota
desenho de luz
Diogo Mendes
produção executiva
Mafalda Garcia
interpretação
Jaime Monsanto, João Tarrafa, Pedro Manana e Carlos Dias (desenho em cena)
coprodução
Público Reservado, TNSJ
dur. aprox.
2:30
M/16 anos
Foto: TNSJ
01abr18