Mário Rocha
Começa o tempo quente. As pessoas saem mais de casa para se divertir e/ou para recarregar baterias para a semana. Com isto, passar o tempo em lazer propícia a que eventos musicais proliferem e, na nossa cidade, este ano, é e vai ser um espanto.
Nos passados dias 25 e 26 de Maio tivemos pela primeira vez no Porto, vindo de Guimarães, o North Music Festival. Teve lugar num sítio emblemático junto ao rio. A Alfândega é certamente um lugar onde eventos deste gabarito se sentem bem, ontem têm espaço suficiente para se organizarem e, claro, onde a paisagem sobre rio e de Gaia fornece um extra ao contentamento quer de quem trabalha quer de quem usufrui.
No primeiro dia tocaram Da Chick às 19h00, Linda Martini às 20h15, Guano Apes às 21h30 e Gogol Bordello às 23h45. Além destes atuaram ainda Ermo e Xinobi. No dia 26 tocaram First Breath After Coma, às 19h00, Slow J, às 20h15, Mão Morta, às 21h30 e Prodigy, às 23h45. Ainda também Dj Ride.
A par deste festival, na nossa cidade vão ocorrer outros dois festivais que se estreiam este ano. O RPMM – festival de música essencialmente eletrónica – vai ocorrer em vários espaços na cidade entre eles o Indústria Club na foz, o Gare Club na rua da Madeira, o Palácio Ateneu Comercial na rua Passos Manuel e ainda num edifício recentemente renovado na rua de Monchique junto à marginal do rio. Vai acontecer na madrugada de 28 de Julho.
Além deste, o Elétrico – Porto Music Experience vai tentar mudar o foco para a zona ocidental do Porto. Vai ser no bonito parque da Pasteleira nos dias 20 a 22 de Julho. A música andará à volta de sonoridades eletrónicas.
É de realçar a importância de surgirem novos eventos musicais de boa oferta na cidade. Só por isso, há mais escolha e aumenta-se claramente a qualidade. Ainda assim, numa cidade pequena como o Porto será que existirá demasiada oferta? Será que se pode fazer uma comparação com o resto da oferta de festivais no país – demasiada oferta? Ficamos a aguardar.
Foto: pesquisa Google
01jun18