Patrícia Moreira
Em questão de relacionamentos tendemos a aceitar o outro mediante um conjunto de condições por nós estabelecidos. Mas o que acontece é que o outro não foi “feito” à imagem das nossas condições. Então a desilusão é constante e achamos que não existem pessoas que cumpram as nossas condições.
Muitas vezes entra-se em relação com a esperança de mudar o outro. Eu acredito que só mudamos quem criamos. Então podemos mudar os nossos filhos, mas o nosso companheiro não. Podemos mudar sim, a relação que temos com ele e se ele se sentir “incomodado” poderá ter vontade de mudar.
É infrutífero querer mudar o outro, no entanto vivem-se muitas vezes anos a fio à espera que isso aconteça. O foco acaba por ser o que o outro ainda não mudou. Então o pessimismo é a tónica diária e todos os momentos satisfatórios não passam de meras casualidades. É assim que ótimas oportunidades para aprofundar e revitalizar um relacionamento são perdidas. Esquecemo-nos que um relacionamento a dois, é isso mesmo, a dois e não um a tentar encaixar o outro no que só ele considera estar certo. A aceitação é uma das bases de uma relação a dois.
No sentido de entender melhor o seu relacionamento, faça estas perguntas a si mesmo:
1.Quais foram os meus atributos que conquistaram a minha companheira?
2.O que acho que continua a motivar a minha companheira para continuar o nosso relacionamento?
3.Como é que eu quero que o nosso relacionamento seja em 5 anos?
4.Como é que a minha companheira se sente amada / valorizada no nosso relacionamento?
Como pode criar um equilíbrio entre a sua vida amorosa e profissional?
1.O que significa para mim compatibilizar estas duas áreas da minha vida?
2.Quais as minhas prioridades em ambas as áreas?
3.As expectativas são realistas?
4.Como posso flexibilizar estas prioridades?
5.Se só pudesse escolher uma área destas, de qual não prescindiria?
As crenças que temos determinam as nossas ações perante nós e perante os outros. Elas guiam-nos em áreas que não conhecemos. Torna-se fundamental refletir sobre as crenças que existem acerca do amor e do próprio perante o amor. Lembre-se que o amor hoje em dia já não é cego, é sim inteligente.
Foto: pesquisa Google
01dez18