O presidente da Câmara do Porto afirmou, em sessão extraordinária da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 14 de outurbo, que continua à espera que o Tribunal de Contas (TdC) se pronuncie sobre o projeto de reconversão do Antigo Matadouro Industrial. Revelou que já tem plano B, mas só o anuncia “caso nos digam que o plano A não é exequível”.
O autarca espera “com alguma impaciência, mas com tranquilidade”, que o TdC analise o recurso apresentado pelo Executivo Municipal depois do chumbo desta entidade ao projeto. “Tivemos dez dias para nos pronunciar e o Tribunal de Contas já leva seis meses” sem dizer palavra, lamentou Rui Moreira, voltando a frisar que a requalificação do Antigo Matadouro Industrial “é um instrumento (urbanístico) insubstituível para a Corujeira” e para toda a freguesia de Campanhã, “durante décadas abandonada pelo poder político”, constatou.
Nesta matéria, o presidente da Câmara do Porto confessou que o Município está “de pé e mãos atados”, porque enquanto não vier o parecer do TdC não pode “rasgar” o contrato de adjudicação feito com a entidade que venceu o concurso. “Ficamos sujeitos a pagar uma indemnização, mas esperemos que isso não aconteça”, desabafou.
Na noite do passado dia 14, a Assembleia Municipal validou a estratégia do Executivo Municipal – ou melhor, a vontade de toda a cidade, segundo Rui Moreira – para o desenvolvimento da zona oriental, com a aprovação, por unanimidade, da ARU – Área de Reabilitação Urbana de Azevedo de Campanhã e da ORU – Operação de Reabilitação Urbana da Corujeira.
“O importante é que seja um processo contínuo e qualquer que seja o resultado [eleitoral] daqui a dois anos se continue a olhar para Campanhã”, rematou o autarca.
Texto: Porto. / EeTj
Fotos: Miguel Nogueira (Porto.)
01nov19