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NO PORTO – “DOMUS SOCIAL” ENTREGOU (EM QUINZE DIAS) 27 CASAS A FAMÍLIAS QUE AGUARDAVAM HABITAÇÃO

A empresa municipal Domus Social, que gere o parque habitacional do Município do Porto, retomou a entrega de casas sociais a famílias que aguardavam a atribuição de habitação, nas duas últimas semanas. Neste período, foram entregues 27 fogos em todas as zonas da cidade e de diferentes tipologias.

Com o início do período de desconfinamento, no passado dia 11 de maio, a Domus Social retomou a atividade de entrega de casas. Desde então e até ao passado dia 22 de maio, quase três dezenas de fogos foram atribuídos aos agregados que ocupavam as primeiras posições de uma lista de espera para obtenção de habitação social que ascende a mais de 1.000 famílias.

Na zona ocidental, foram atribuídas 15 casas; na zona oriental, 8 fogos; e na zona central, foram entregues 4 casas. Também as tipologias das habitações são elucidativas da diversidade da composição dos agregados familiares contemplados. Assim, do grupo de 27 casas predominou a entrega de casas de tipologia T2 (11), nove fogos T3, quatro T1 e três apartamentos T4.

Antes de ser morada de uma nova família, cada fogo desocupado recebe sempre uma vistoria e obras de beneficiação no seu interior, asseguradas pela Domus Social, de modo a que seja entregue ao(s) próximo(s) inquilino(s) nas melhores condições. Durante o ano, a média de entrega é de uma casa por dia.

A Câmara do Porto gere um parque habitacional composto por 48 bairros municipais e algumas casas do património. Na totalidade, são 13.000 fogos, onde residem cerca de 30.000 pessoas. A autarquia é, assim, o maior senhorio da cidade, responsável por cerca de 13% do património edificado.

A média nacional de habitação social está muito abaixo destes números, situando-se nos 2%. Até 2025, o Governo quer subir a média para os 5%, mas ainda assim fica muito aquém da oferta de que o Município do Porto já hoje dispõe.

Nos últimos seis anos, o investimento municipal na reabilitação e manutenção dos bairros e parques habitacionais, bem como na melhoria da qualidade de vida dos seus inquilinos, foi superior a 100 milhões de euros. Em contrapartida, a intervenção do Estado Central foi nula, pese embora a sua obrigação constitucional.

 

Texto: Porto. / EeTj

Foto: Miguel Nogueira (Porto.)

01jun20

 

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