A zona de Godim, na freguesia de Campanhã, foi visitada, no passado dia 08 de outubro, pela vereadora da CDU na Câmara Municipal do Porto, Ilda Figueiredo, juntamente com moradores da área e elementos da coligação com assento na Assembleia da referida freguesia.
Com ponto de encontro junto à (para muitos “emblemática”) EB 2,3 Ramalho Ortigão, paredes meias com a Piscina de Campanhã, os autarcas percorram, então, a estreita a antiquíssima Rua de Godim em direção ao cruzamento desta com a de Justino Teixeira.
Na primeira paragem, os moradores alertaram a vereadora para a necessidade da construção de uma escadaria (possivelmente metálica), da referida rua para a EB 2,3 Ramalho Ortigão aproveitando o muro ali existente, e que facilitaria o acesso dos alunos, professores e funcionários ao referido estabelecimento de ensino, através da Rua Conselheiro Correia de Barros, com entrada imediata na escola através de um portão ali existente, destinado à saída e entrada de viaturas.
Na opinião de um dos presentes, “as crianças escusariam de dar uma volta ao quarteirão pela Rua do Godim, até Largo com o mesmo nome, e com maior comodidade segurança entrariam de imediato na “Ramalho Ortigão”.
De salientar, que a Rua do Godim, com um só sentido de trânsito, é, extremamente, estreia, facto que, contudo, não impede a passagem, diária, de um sem-número de viaturas, situação que poderá colocar em perigo o incauto peão que por lá circule, e, neste contexto, muito mais os jovens estudantes que por lá passam.
E se falamos em perigo, de enfatizar ainda a proposta – também abordada na visita -, da “colocação de um varandim” de segurança numa zona crítica da rua, considerando os moradores, que ambas as intervenções” não originariam grandes problemas aos cofres camarários.
De seguida, e ainda pela Rua de Godim, os presentes repararam no vasto terreno camarário contíguo à escola, que se e contra abandonado desde que serviu de estaleiro para as obras de construção do Metro do Porto. Recorde-se que para esse vasto espaço, esteva projetado o campo de futebol do Clube Desportivo de Portugal. Que utilidade a dar a esse 8esquecido) terreno? Fica a questão.
Já depois de passar o cruzamento com a Rua de Justino Teixeira e, em plena zona industrial do Porto – onde existiram indústrias e armazéns de referência, tais como os do “Ar Líquido”, os devolutos armazéns da empresa Matinha, de cash & carry, assim, como a famosa (pelos maus-cheiros) “Fábrica dos Ossos”, a comitiva dirigiu-se para a parte final da artéria – aí já mais larga e de acesso à sede de empresas com áreas dignas de registo – já junto à ligação desta – por ponte pedonal -sobre o caminho-de-ferro para as composições de metro e de comboios, à Corujeira.
Precisamente nesse local, Ilda Figueiredo foi alertada para a melhoria de acessos pela escarpa do terreno que “liga” a Rua de Godim à Avenida 25 de Abril, junto ao viaduto lá existente, para facilitar o acesso de muitas pessoas que, principalmente aos sábados, se deslocam (deslocavam!) à Feira da Vandoma.
Foram, assim, dadas a conhecer algumas realidades que passam despercebidas à vista desarmada, e que, por certo, serão alvo de uma posição da vereadora Ilda Figueiredo no executivo camarário.
Texto: JG
Fotos: Carlos Amaro
01nov20