A construção da Linha Rosa do Metro do Porto está mais próxima de arrancar, agora que foi assinado o contrato para a empreitada com o consórcio Ferrovial/ACA. O valor de adjudicação é de 189 milhões de euros e as obras vão ter início após validação por parte do Tribunal de Contas, prolongando-se até ao final de 2023.
A nova Linha Rosa do Metro do Porto é formada por quatro estações e cerca de três quilómetros de via, ligando S. Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, servindo o Hospital de Santo António, o Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil, a Praça de Galiza e as faculdades do polo do Campo Alegre. Esta linha é a parte inicial de uma circular interna que fará a ligação com os restantes eixos da rede do Metro.
Para Tiago Braga, “este é mais um passo, embora formal e obrigatório, que tem um grande significado para a expansão da rede”. O presidente da Metro do Porto refere “toda a empresa tem estado muito empenhada e a trabalhar intensamente na preparação dos projetos, dos concursos e agora da obra da Linha Rosa. Há um grande entusiasmo, que se estende a toda a comunidade, em torno desta nova linha, porque há muito que as pessoas querem mais linhas de Metro.
Vamos tirar milhares de automóveis das ruas, vamos dar mais um forte contributo para a melhoria qualidade do ar, vamos ajudar a tornar a cidade mais sustentável. Temos vindo a trabalhar na Linha Rosa ao longo dos últimos três anos. Estamos ansiosos e totalmente preparados para começar”.
O contrato assinado, a 04 de Novembro último, por Tiago Braga, Pedro Azeredo Lopes e Lúcia Leão Lourenço (presidente e administradores executivos da Metro do Porto) e Gregório Rodriguez e Alberto Couto Alves (em representação do consórcio constituído pela Ferrovial e pela ACA) segue de imediato para o Tribunal de Contas, para apreciação e emissão do obrigatório visto prévio.
A assinatura do contrato para esta empreitada estava pendente do levantamento dos efeitos suspensivos de uma ação judicial interposta por um dos participantes no Concurso Público Internacional para esta obra, do qual a Metro do Porto recorreu.
Tendo o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto dado provimento ao recurso apresentado, deixou de existir qualquer impedimento ao avanço do processo, nos termos da Lei e do programa do concurso, formalizando-se a adjudicação. Juntamente com o prolongamento da Linha Amarela, a Linha Rosa do Metro do Porto constitui o maior investimento público atualmente em curso em Portugal.
LINHA AMARELA JÁ PODE AVANÇAR! METRO DO PORTO ASSINA CONTRATO DE 98,9 MILHÕES
Depois de ter celebrado, no passado dia 25 de Novembro, o contrato com o consórcio Ferrovial/ACA, a Metro do Porto está prestes a poder iniciar as obras de prolongamento da Linha Amarela. O valor de adjudicação é de 98,9 milhões de euros e os trabalhos vão ter início após validação por parte do Tribunal de Contas, prolongando-se até ao final de 2023.
Ligando Santo Ovídio a Vila d’Este, esta extensão vem acrescentar 3 quilómetros à Linha Amarela, reforçando a cobertura do Metro em Vila Nova de Gaia. Com um percurso que arranca em viaduto, entra depois em túnel e termina com o canal à superfície, o projeto considera três novas estações: Manuel Leão (subterrânea, junto à Escola Soares dos Reis e ao Centro de Produção da RTP), Hospital Santos Silva (mesmo em frente àquele que é o terceiro maior hospital do Norte) e Vila d’Este (uma zona residencial com cerca de 17 mil habitantes).
O presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Tiago Braga, entende que “estão agora criadas as condições para as obras da Linha Amarela irem para o terreno. Começámos Novembro com a assinatura do contrato da Linha Rosa e terminamos o mês com a celebração do contrato da Linha Amarela. São boas notícias, particularmente agora que podemos avançar para o prolongamento a Vila d’Este, onde o potencial de procura é imenso”.
O passo seguinte é a obtenção do visto prévio por parte do Tribunal de Contas, para que se possa dar execução a ambos os contratos. Tiago Braga assinala que “toda a gente, a começar pelos atuais e pelos futuros utilizadores do Metro, gostaria que a expansão da rede fosse mais rápida. Mas o certo é que a Metro do Porto faz questão de cumprir escrupulosamente todas as suas obrigações legais, processuais e ambientais e em total respeito pelo que é a função fiscalizadora das entidades públicas, como é o caso do Tribunal de Contas, com quem mantemos excelentes hábitos de trabalho”.
A assinatura do contrato para esta empreitada, que havia sido adjudicada em julho, estava pendente do levantamento dos efeitos suspensivos de ações interpostas por participantes no Concurso Público Internacional para esta obra, da qual a Metro do Porto recorreu. Tendo o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto dado provimento à pronúncia da empresa, deixou de existir qualquer impedimento ao avanço do processo, formalizando-se a adjudicação.
Juntamente com a construção da Linha Rosa, o prolongamento da Linha Amarela do Metro do Porto constitui o maior investimento público atualmente em curso em Portugal, totalizando mais de 407 milhões de euros. A Metro do Porto tem igualmente a decorrer um contrato de fornecimento de 18 composições de material circulante para a sua frota, no valor global de 50 milhões de euros, sendo que os novos veículos, destinados a acompanhar a expansão da rede, serão entregues entre 2021 e 2023.
Texto: Metro do Porto / Etc e Tal jornal
Foto (destaque): Pedro N. Silva (Arquivo EeTj)
01dez20