Menu Fechar

O estranho (?!) “Parque de Campismo” instalado na Pasteleira…

 Repórter X

(texto e fotos)

 

A zona da Pasteleira, em Lordelo do Ouro, continua na ordem do dia, e, pelo andar da carruagem, continuará, felizmente que não só pela pior das razões, mas essencialmente por estas.

A toxicodependência tem ali um dos seus pontos fulcrais da cidade do Porto, por mais intervenções que a PSP faça no local contra a venda pública e direta de drogas, ou que a Câmara Municipal se mostre preocupada com a situação.

Agora, a novidade diz respeito a uma meia-dúzia de tendas de campismo montadas num espaço verde junto à Rua de Bartolomeu Velho, e, praticamente, frente ao Bairro da Pasteleira.

Não é difícil dar fé da situação, basta, por exemplo, como foi o caso, por lá passar de autocarro. O acampamento nada esconde, e só se torna estranho por ser, isso mesmo: um acampamento, já que de resto, ou o facto de o local ser frequentado por toxicodependentes, já a ninguém surpreende, e muito mais agora que não há turistas na cidade.

Toda aquela zona é um verdadeiro “supermercado de drogas”, registando-se – como várias vezes aqui foi referido – a deslocação de dezenas de pessoas do outro lado da cidade, de autocarro e muita das vezes de borla – para satisfazerem as necessidades relativas à sua dependência.

Quem por certo bate palmas de contente são os “comerciantes” e “armazenistas” dos produtos à venda, e vão continuar satisfeitos já que segundo se sabe o número de “dependentes”, no local, tem vindo a aumentar, muito depois do “boom” registado após a demolição do Bairro do Aleixo em diversos pontos junto ao bairro da Pasteleira.

Fica o registo!

TRÂNSITO CAÓTICO NO CARVALHIDO

Foto: pesquisa Google

É realmente, e hoje cada vez mais importante, utilizar os transportes públicos, designadamente os autocarros, num Porto cada vez mais complexo em termos de trânsito. Mas para quem passa pelo Carvalhido a coisa é insuportável. Aconselha-se, assim, que se por lá tenciona passar em horas de ponta (que não se sabem quais), se é cardíaco, e tem compromisso inadiáveis, que vá por outro lado, caso contrário, ali pode-lhe dar qualquer coisa.

Portanto, se pelo Carvalhido quiser passar, tem de ter muita calma…  e ser uma verdadeira paz de alma, porque, mesmo não sendo em horas de ponta, naqueles cruzamentos, vive-se um verdadeiro pandemónio.

Quem vem da Rua de Francos, e neste caso no “206” da STCP, e antes de chegar ao Carvalhido, enfrenta o primeiro semáforo no cruzamento com a Avenida de França. Fila interminável de viaturas em direção à Avenida do Conselho da Europa, ficando parte delas, no meio do cruzamento, impedindo a circulação, de quem vem da Rua de Francos, de se dirigir para o jardim do Carvalhido, onde, pasme-se, existe mais um semáforo, não sei bem ainda lá a fazer o quê?!

Depois, há que passar um outro semáforo, instalado junto à igreja paroquial, que controla o trânsito da Rua da Prelada rumo para a da Natária, ora aí mais um montão de tempo à espera que passem as viaturas todas oriundas da Rua do Carvalhido.

É insuportável! Perde-se por ali entre vinte minutos a meia hora.

Pergunto se o que a seguir a autarquia releva está a funcionar:

“Através desta visualização das principais ruas e arruamentos do Porto, a utilização do sistema de supervisão de tráfego tem como principais finalidades: a deteção em tempo real de perturbações na circulação rodoviária em pontos críticos da estrutura da rede viária da cidade; a deteção em tempo real de acidentes rodoviários e outros incidentes com implicações na circulação rodoviária e na mobilidade em geral; avaliação dos fluxos de tráfego e/ou fluxos de circulação pedonal; monitorização da rede viária; monitorização das infraestruturas de sinalização luminosa e sinalização horizontal”.

Não está de certeza a funcionar! No Carvalhido, não!

“SÁ CARNEIRO” ÀS MOSCAS

O aeroporto do Porto, pelo menos no dia 08 de novembro, pelas 13h30, refletia a crise que grassa no turismo do Porto, Norte de Portugal e Galiza. A zona de chegadas estava às moscas, como comprova o registo fotográfico.

Não sei se isto é frequente, mas atendendo aos problemas que a pandemia está a criar por todo o mundo, e no caso específico no nosso País, a viver em Estado de Emergência, ainda que mais suave que o último decretado em março passado, mas mesmo assim muito penalizador, não só para a saúde mental dos portugueses, mas, principalmente, para a restauração e hotelaria.

 

01dez20

 

Partilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.