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FRENTE ATLÂNTICA DO PORTO ACOLHE CAMPEONATO DO MUNDO DE 05 A 12 DE MAIO

A Porto Finn Gold Cup 2021 vai juntar 80 velejadores da mais antiga classe do circuito olímpico de vela. Além do título de Campeão do Mundo de Finn, a prova, que será disputada ao largo das praias do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, vai ainda atribuir as últimas vagas de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Ao longo de uma semana, entre 5 e 12 de maio, a Frente Atlântica do Porto irá servir de campo de regata à mais antiga das classes do circuito olímpico de vela.

Organizada pela BBDouro e pela Douro Marina, com o apoio dos municípios do Porto, Matosinhos e de Vila Nova de Gaia, a Porto Finn Gold Cup 2021 tem o duplo aliciante de definir o Campeão do Mundo da classe Finn e atribuir as últimas duas vagas de qualificação (a última vaga europeia e a última vaga africana) para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

 Na luta pela vaga europeia, vão estar envolvidas 15 seleções, entre as quais as favoritas Croácia, França, Espanha, Polónia e Suíça. Na luta pela vaga africana, Tunísia, Namíbia e África do Sul perfilam-se como as principais favoritas. Esta é apenas a terceira vez, nos 65 anos de história da Finn Gold Cup, que esta competição se realiza em Portugal. Nas últimas duas ocasiões, em 1970 e em 2017, a prova foi disputada em Cascais.

No Porto, são esperados 80 velejadores de 33 nacionalidades, acompanhados por 50 treinadores. A principal figura será o medalhado nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, o inglês Gilles Scott, vencedor de quatro títulos mundiais nesta classe. Portugal estará representado por quatro velejadores.

A prova será disputada em dois campos de regatas: o campo norte, em frente às praias do Porto e de Matosinhos; e o campo sul, ao largo das praias de Vila Nova de Gaia. Apresentada no passado dia 22 de abril, em conferência de imprensa realizada nos Paços de Concelho de Matosinhos, a Porto Finn Gold Cup é já o terceiro evento de vela organizado pela BB Douro e a Douro Marina em conjunto com a Frente Atlântica do Porto.

Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, fez questão de enaltecer a Frente Atlântica, “que não tem orçamento próprio, nem custa dinheiro aos contribuintes. É um projeto que pretende apenas potenciar o que de melhor têm os três territórios”.

O autarca do Porto, que foi também velejador durante vários anos, reforçou que a “vela é um desporto de futuro, por não ser poluente, por ser um desporto amador e por ser, também, uma experiência de vida para os mais jovens. De resto, esta prova só vem confirmar a nossa região como um destino internacional de excelência para a vela”, destacou.

 “Num momento em que enfrentamos tantas adversidades, conseguirmos promover esta prova é também uma mensagem de confiança e esperança no futuro. É um sinal de que há vida para além da pandemia”, afirmou Luísa, Salgueiro, presidente da Câmara de Matosinhos, defendendo que “cultura e desporto devem estar na primeira linha desta retoma”.

A autarca de Matosinhos lembrou ainda que esta organização é um dos muitos bons exemplos do trabalho realizado conjuntamente pelos três municípios que formam a Frente Atlântica do Porto, “um projeto que resultou da paixão de Guilherme Pinto (antigo autarca de Matosinhos), e cujo legado continuamos ainda hoje a honrar”.

Por sua vez, José Guilherme Aguiar, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, lembrou que “as competições de vela têm sido um enorme êxito organizativo, sendo que foi precisamente pela vela que começámos este projeto conjunto da Frente Atlântica. É uma parceria que tem resultado em cheio no desporto”, frisou.

Devido ao atual contexto pandémico, o Porto Finn Gold será vedado ao público, enquanto os participantes vão estar sujeitos a um plano de contingência específico, de acordo com todas as normas recomendas pela Direção-Geral de Saúde.

 

Texto: Porto. / Etc e tal jornal

Fotos: Miguel Nogueira (Porto.)

Foto de destaque: DR

 

01mai21

 

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